sexta-feira, 3 de junho de 2016

Saiba quais os problemas mais comuns em smartphones e como evitá-los

Seu smartphone quebrou, mas a grana está curta para substituí-lo por um novo? A solução, então, será recorrer a uma assistência técnica. Um levantamento da Conserta Smart aponta os tipos de conserto mais realizados em smartphones pelos brasileiros.
O estudo levou em consideração a base de usuários da empresa, composta por aproximadamente 85 mil pessoas. Os consertos até podem ser um caminho mais econômico, mas seria muito melhor evitá-los, né? Veja abaixo quais os problemas mais comuns e como fugir deles.

1. Troca de tela

Fernando Donasci/UOL
A substituição das telas --seja por trincos ou por defeitos no touch-- é a líder absoluta do ranking de reparos de smartphones. O motivo corresponde a 46% dos atendimentos da rede. Para evitar fazer parte dessa estatística, há algumas medidas preventivas, a começar pelo uso de películas e de capas protetoras, como indica Felipe Marchese, CEO da empresa.
"Não é garantia de proteção total, mas já traz uma boa proteção", afirma Marchese, que também recomenda o uso da película de vidro, já que a comum só protege contra riscos, mas não quedas, bem como a preferência por capinhas de silicone com as bordas salientes em relação ao display. "Evite as capas duras, já que não amortecem o impacto das quedas".
Marchese orienta ainda que os usuários evitem colocar os aparelhos no bolso com outros objetos. "Essa movimentação pode vir a quebrar a tela", diz ele, que também sugere que só se mantenha o celular na mão quando estiver em uso. "Caso contrário, há grandes riscos de derrubá-lo".

2. Não liga mais

iStock
Responsáveis por 11% dos reparos, os aparelhos que deixam de ligar ocupam a segunda posição do ranking. Mas, como afirma Marchese, esse é o motivo que mais causa danos ao bolso dos usuários.
Não há uma única razão que leva um smartphone à morte. Ele, no entanto, diz ser possível prevenir a partir da conservação e do bom uso do dispositivo. "Não use um carregador de má qualidade --pirata e/ou paralelo--, pois transmite uma frequência com variação para o aparelho e favorece a queima do conector de carga", aponta.
Ele também diz ser necessário evitar colocar o smartphone no bolso juntamente com papéis ou sujeiras --que podem provocar o entupimento do dispositivo--, bem como a exposição a temperaturas excessivas. "Deixá-lo exposto ao sol, mesmo que protegido da água, danifica a placa lógica, que é o coração do aparelho. O mesmo vale para uma exposição ao frio excessivo".

3. Molhou

Divulgação
A água é o problema para 8,4% dos usuários que procuram a assistência técnica de smartphones. Portanto, se o seu celular cair na água, o primeiro passo é desliga-lo e mantê-lo assim até se certificar que está totalmente seco. "Na sequência, retire a bateria do aparelho, se ela for removível. Caso contrário, mantenha o dispositivo de pé e dê algumas batidinhas para a retirada do excesso da água".
Colocar o celular no pote de arroz ou usar o secador? Até podem ajudar a tirar um pouco da água do aparelho, mas, como aponta Marchese, não é suficiente. "Se alguma água não ficou seca, pode gerar curto. O bom mesmo é levar a uma assistência, que vai retirar cada um dos componentes e fazer a desoxidação."
Marchese ressalta ainda que o lugar do celular não é no banheiro. "O vapor do chuveiro também penetra no aparelho e já pode gerar o problema de oxidação. Sem contar nas habituais quedas do aparelho no vaso sanitário. Tudo isso pode ser evitado se você criar o hábito de não levá-lo ao banheiro".

4. Não carrega

Reprodução
Na quarta posição do ranking, com representatividade de 4,5% dos reparos, aparecem os smartphones que não carregam mais. Motivo que, segundo Marchese, está diretamente atrelado ao uso de carregadores paralelos e/ou piratas. Cuidado com os acessórios comprados na rua e previna-se

5. Bateria

iStock
A bateria corresponde a 3,5% dos casos de reparos. Nesse caso, como explica o CEO, o conserto está relacionado ao tempo de vida útil do componente. "O ciclo, em média, é de 400 cargas. E a substituição é quase que inevitável". Mas há algumas dicas que podem auxiliá-lo a retardar o "envelhecimento" das baterias;veja.

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