quinta-feira, 30 de junho de 2016

CRÔNICA - MARC SOUZA

Este é o meu país! (E que país! Que país!)

Este é o melhor país do mundo! Um paraíso! Não é senhor Maranhão? Existe alguma coisa melhor do que ser deputado no país onde o presidente da Câmara autoriza os seus pares a faltarem ao trabalho sem o prejuízo de perderem parte dos seus salários? Já pensou se seu chefe fizesse isso? Ele seria ou não o melhor chefe do mundo? Por isso afirmo, este é, ou não é, um paraíso? Melhor que isso é só ser presidente afastado e receber salários integrais e mordomias de rainha da Inglaterra.

Existem dois Brasis:
O país do povo, aquele que passa por dificuldades, com índices de desemprego batendo recordes, inflação descontrolada (meu Deus, como estou com saudade de comer um feijãozinho), salários baixos, saúde deficiente e, segurança... Melhor falar em insegurança, né?
E, o país dos políticos. Aquele que não falta dinheiro, os salários são absurdos, as mordomias idem. Aquele país onde esta tudo bem, tem habitação, saúde, segurança e a inflação está só um pouquinho acima da esperada.
Eu não posso passar a viver no segundo Brasil não?

Há, já estava me esquecendo, no segundo Brasil a corrupção é algo legal. Afinal, como é sempre dito por lá, não foram os atuais corruptos que inventaram tal crime, foram os outros, por isso eles não devem ser punidos, os outros não foram. (Justificativa legal, né?). Neste Brasil, a corrupção é costume, como é costume se corromper ninguém deve ser punido. É, povo... Olha o que fizemos. Criamos um monstro.

Falando em monstro corrupto, o partido dos trabalhadores e seus aliados provaram serem (além de um baita monstro corrupto da política brasileira) pessoas que não tem qualquer tipo preconceito. Eles bateram a carteira até dos aposentados. Há! Há! Há! O partido dos trabalhadores ajudou e muito o povo... a se endividar...

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Mas voltando ao presidente da Câmara, senhor Maranhão, o senhor não quer ser meu chefe não?


Fui!

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