sábado, 10 de junho de 2017

PUTA QUE PARIU


Puta que pariu!

            Puta que pariu!
            Sempre quis começar uma história com esta frase, mas confesso, sempre tive vergonha. Isso mesmo, sempre tive vergonha. Não gosto muito de utilizar palavrões nos meus textos. Fico envergonhado. Imagino que o leitor ao ler tamanho despudor perca o interesse pelo texto.
            Mas pensando bem, quem é que nunca disse tal frase, seja ela criança ou adulto? Quem é que, em um momento ou outro da vida não se deparou dizendo em alto e bom tom: “Puta que pariu!”?
“Puta que pariu!” não é mais uma frase qualquer ou simplesmente um palavrão dito por pessoas desavergonhadas, ou, sendo mais direto, pessoas sem educação. Esta frase ultrapassou todos os limites possíveis e, apesar do possível mau gosto, transformou-se na mais diferente forma de expressar emoções e sentimentos.
Chutou a quina da mesa, logo vem a frase: “Puta que pariu!”.
Esqueceu-se de um compromisso...
Foi surpreendido por algo...
Ficou nervoso com alguém...
Estando feliz ou triste. Nervoso ou calmo, se você não disser tal frase com certeza pensará nela.
E se sentirá bem. Parece que tal frase tem o poder de extravasar todo aquele sentimento que estava guardado no coração. Aquele sentimento sufocante, que chega a machucar.
“Puta que pariu!” é sem duvida alguma a forma mais prazerosa de desabafar.
É comum, é normal. Arrisco-me a dizer que esta frase é umas das frases mais ditas por nós em toda a nossa vida.
“Puta que pariu!” não é mais uma frase qualquer, “Puta que pariu!” é um patrimônio nacional. Um patrimônio da língua portuguesa.

E não adianta falar que eu estou equivocado, por que você não é diferente e por mais educado que queira parecer, ou que você seja, você sabe que eu tenho razão. E agora mesmo você deve ter pensado: Puta que pariu! Não é que este cara esta falando a verdade.

Marc Souza

A justiça é para o povo.O povo, agora para os políticos...


Não da para levar o Brasil a sério. Por mais que se tenha boa vontade, não dá.
Com disse José Simão: O Brasil é o país da piada pronta!
E que piada. Piada de mau gosto, claro.
Piada de humor negro.
O pior é que ninguém procura esconder mais as falcatruas, as maracutaias, ou até mesmo as más intenções.
Todos, sem exceção, trabalham a seu bel prazer, defendendo somente os seus interesses, de forma livre e desinibida. Ninguém procura esconder as suas reais intenções.
A maracutaia, a falcatrua e principalmente, a corrupção, está liberada.
Tudo com a anuência do STF, STJ, STE, e todas outras siglas criadas para fiscalizarem e, claro, assegurarem que a justiça, de fato, seja feita. Que as leis sejam realmente cumpridas.
A corrupção foi devidamente institucionalizada, legalizada, assegurada, mas...
Mas não fique você que tem o caráter duvidoso contente com esta situação. Afinal, como tudo neste país, não tudo é para todos. Por aqui, nem todos são iguais perante as leis. Por aqui as leis são iguais, para os iguais.
Para certas pessoas tudo esta como antes no quartel de Abrantes.
Se você é do povo e pobre... pense muito bem antes de agir, afinal, se por necessidade, você vier a furtar uma galinha para dar comida a seus filhos, a mão pesada da justiça com certeza pesará contra você e seu ato.
Agora se você for rico, influente, ou principalmente, político, você pode fazer o que quiser. Pode roubar descaradamente os cofres públicos, fazendo com que milhares de pessoas morram nas filas intermináveis dos hospitais públicos. Pode corromper funcionários públicos e políticos a fim de conseguir benesses e... E nada vai acontecer.
Se você for político, você pode ter caixa, dois, três, quatro. Você pode vender seu voto por milhões de reais a fim de beneficiar as empresas que te patrocinaram na eleição, e prejudicar o povo que trabalha arduamente e mal tem o que comer, e não dará nada.
Você pode se corromper e corromper outros. Você pode embolsar milhões de reais em troca de leis obscuras e absurdas. E... e não vai dar nada. A justiça não te alcançará.
Parece piada, mas, é a mais pura verdade.
Neste país a justiça é para o povo. Aquele que trabalha todos os dias e de sol a sol. Aquele que paga imposto.
Para aquele que usa o imposto do povo para se corromper e corromper os seus, vira político, ministro, presidente. E o que é pior, devidamente homologado pelos TREs, TSEs, TSJ, STJ, e todas estas porcarias de siglas que sequer sabemos o que significa.
                                                         

Marc Souza

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Jucá minimiza viagem de Temer em jatinho da JBS

Isabela Bonfim, O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA - O líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), minimizou o fato de o presidente Michel Temer ter viajado em jatinho da JBS em 2011, quando era vice-presidente. "Não vejo nada de mais. Não é um tipo de irregularidade ir a um evento de empresários em um avião. Não vejo nenhum problema, a não ser o alarde político por conta do momento. Esse é um assunto menor diante dos problemas que o país está vivendo", defendeu o senador.
De acordo com Jucá, o presidente pegou uma carona, "como diversas autoridades pegam carona em avião". Ele alegou que Temer usou a aeronave para ir a um evento público, um encontro da Lide (Grupo de Líderes Empresariais). Entretanto, o presidente não usou o jatinho para o evento nessa ocasião. Ele viajou com a família para Comandatuba.
O senador também afirmou que o presidente não mentiu e que a confusão de informações veio de sua assessoria. "O presidente não ia se lembrar, quem disse foi a assessoria. Se a assessoria deu uma informação e depois corrigiu, acho que a situação está explicada", alegou. 

Homem tenta pagar multa com 27 mil moedas de um centavo



Cerveja age melhor contra a dor do que paracetamol, aponta estudo

Uma pesquisa da Universidade de Greenwich, em Londres, e publicada no periódico científico Journal of Pain afirma que o álcool presente em duas canecas de cerveja é mais eficaz contra dor e desconforto do que o paracetamol.
Segundo a pesquisa, a quantidade de cerveja seria capaz de aumentar a resistência à dor, apresentando mais eficácia do que a substância analgésica.
As descobertas sugerem que o álcool é um analgésico eficaz, e que oferece reduções clinicamente relevantes na avaliação da intensidade da dor, o que poderia explicar o uso indevido de álcool naqueles com dor persistente, apesar das suas potenciais consequências para a saúde a longo prazo.
Pesquisas adicionais são necessárias para corroborar esses achados para estados clínicos de dor.
http://www.minhavida.com.br/saude/noticias/30942-cerveja-age-melhor-contra-a-dor-do-que-paracetamol-aponta-estudo?utm_source=social&utm_medium=facebook&utm_campaign=editorial&utm_content=redacao

Então...



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quarta-feira, 7 de junho de 2017

Força Aérea Brasileira já passou uma madrugada caçando OVNI

A FAB (Força Aérea Brasileira) passou uma madrugada inteira tentando encontrar um OVNI, mas foi driblada pela suposta nave de tecnologia e velocidade muito superiores aos equipamentos humanos. O relato, documentado e assinado pelo Comando da Força Aérea, está no livro “Extraterrestres”, do escritor Salvador Nogueira.
A história ocorreu em 19 de maio de 1986. Por volta das 23h15, a torre de controle de São José dos Campos, no interior de São Paulo, informou que havia luzes laranjas, amarelas e verdes sobrevoando a cidade. Simultaneamente, o radar de solo registrou sinais de movimentação.
De acordo com o livro de Nogueira, o primeiro a avistar as luzes do alto foi o coronel Ozires Silva. Segundo ele, a noite de 19 de maio de 1986 estava estrelada, o que significa boa visibilidade. “Entre as estrelas eu vi um clarão, um objeto ovalado. Parecia um astro. A diferença é que astro não aparece no radar (…) Voei na direção dele. E, enquanto me aproximava, ele começou a desaparecer”.
Daí em diante, uma série de fatos inacredítaveis foram registrados pelos radares e monitores da Força Aérea. Uma aeronave de defesa que partiu do Rio de Janeiro ao encontro do objeto não-identificado e o piloto avistou uma luz branca abaixo de seu nível de voo. O ponto subiu e ficou a 10 graus acima da aeronave.
A perseguição evoluiu e o piloto relatou que a luz passou de branca para vermelha, verde e depois voltou a ser branca. Sem conseguir avistar nada mais do que o ponto de luz, a aeronave retornou para a base, já que o nível de combustível estava crítico.
SEGUNDA BUSCA
Cerca de duas horas e meia depois, outro objeto não-identificado apareceu no radar. Este voava por Anápolis, cidade de Goiás, e os dados do radar eram precisos: apontavam velocidade e direção do deslocamento. Mas, ao enviar um caça da base de Anápolis para fazer o reconhecimento, novamente a frustração.
O objeto voava mais rápido e com mais agilidade para mudar de rota do que a aeronave tripulada pelos brasileiros. O OVNI se deixava aproximar, depois acelerava até sumir do radar. Enquanto isso, o piloto fazia o possível para ter contato visual. No fim, retornou para base sem sucesso.
Mesmo com o fracasso nas duas primeiras tentativas, a caçada não se encerrou. No Rio de Janeiro, o comando enviava uma nave atrás da outra. Enquanto uma voltava para a base sem combustível, outra era preparada para decolar. Nada, além de luzes e fortes sinais nos radares, foi obtido.
Ao fim das tentativas, o Comando deu um relato contundente e preciso à missão. “Como conclusão dos fatos constantes observados, em quase todas as apresentações, este Comando é de parecer que os fenômenos são sólidos e refletem de certa forma inteligências, pela capacidade de acompanhar e manter distância dos observadores como também voar em formação, não forçosamente tripulados.”
O livro “Extraterrestres” está a venda em livrarias e lojas on-line.

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Novo ministro da Justiça admite a jornal mexer no comando da PF e diz que crise não é política

(Reuters) - O novo ministro da Justiça, Torquato Jardim, disse em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo publicada nesta segunda-feira que vai ouvir a recomendação do presidente Michel Temer e avaliar mexer no comando da Polícia Federal, e afirmou que não há crise política no país.
Torquato, que comandava o Ministério da Transparência, foi nomeado no domingo para substituir Osmar Serraglio na Justiça, movimento que pode ter como objetivo fortalecer a posição do presidente no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) às vésperas do início do julgamento que pode cassá-lo.
Perguntado na entrevista se pretende mexer no comando da Polícia Federal, que tem Temer e diversas autoridades do governo entre os alvos de investigação da operação Lava Jato, o novo ministro disse que vai avaliar eventual mudança.
"Vou ouvir a recomendação do presidente, de outras personalidades que conhecem o assunto, fazer o meu próprio juízo de valor e decidir. Não vou me precipitar nem antecipar nada", afirmou.
Torquato Jardim, que foi ministro do TSE em dois períodos (entre 1988 e 1992 e entre 1992 e 1996) e presidiu o Instituto Brasileiro de Direito Eleitoral (Ibrade) entre 2002 a 2008, reconheceu que terá um papel a desempenhar na interlocução entre o governo e o Judiciário, e disse considerar que o julgamento da chapa Dilma-Temer no TSE "será técnico".
O tribunal eleitoral poderá cassar a chapa comandada pela ex-presidente Dilma Rousseff e seu então vice-presidente, de modo que Temer perca seu mandato. O reinício do julgamento está marcado para o próximo dia 6.
"Os ministros decidirão com base no que está nos autos. Tem a acusação e a defesa, a inicial e a contestação, como em qualquer ação. No mais, é especulação. A inicial é referente à 2014 e o que será observado são os fatos e provas que ali estão", disse Torquato à Folha.
Apesar da crise que atingiu o governo após as delações de executivos do grupo J&F, que incluem a gravação de uma conversa de Temer com o empresário Joesley Batista, o novo ministro da Justiça disse que "a crise não é política".
"O que interessa, em primeiro lugar, é a economia. A crise não é política --a mídia transformou em crise política--, mas econômica", afirmou.

Novo ministro da Justiça disse que vai avaliar mudanças na Polícia Federal e ouvir Temer em tudo


Nomeado para o ministério da Justiça no auge da maior crise política enfrentada pelo presidente Michel Temer após a delação da JBS, Torquato Jardim disse em entrevista à Folha de S. Paulo que vai avaliar mudanças no comando da Polícia Federal e prometeu ouvir Temer em tudo.
Jardim é ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral, que julgará na semana que vem uma ação que pode levar à cassação da chapa Dilma-Temer.
Questionado se pretende mexer no comando da Polícia Federal, Jardim disse que vai avaliar e ouvir a recomendação de Temer, “de outras personalidades que conhecem o assunto, fazer o meu próprio juízo de valor e decidir. Não vou me precipitar nem antecipar nada”.
Ele já fez críticas a procedimentos da operação Lava-Jato, como as prisões provisórias, por exemplo e, ao ser questionado se teria sido nomeado para interferir nos rumos das investigações, negou. “Em absoluto. Não tem nada a ver com isso”.
“Lancei dúvidas clássicas de um advogado. As prisões são legais, isso é certo. O que me preocupa é a fundamentação correta e precisa do tempo de prisão temporária, quanto ela deve se alongar. E essa preocupação não é só minha. É do Supremo [Tribunal Federal]. Mais de um ministro já falou sobre isso”.
O ministro também negou haver qualquer tipo de tensão entre o Executivo e o Judiciário.
Jardim afirmou ainda que a situação de Temer não o preocupa e que não vê riscos de o presidente não concluir seu mandato. “Se passam as reformas no Congresso, nas próximas quatro ou cinco semanas, tudo será resolvido”.
Ao ser questionado sobre se Temer será cassado no TSE, Jardim disse que o julgamento será “técnico”.
Jardim fez ainda considerações sobre a crise no Brasil, que, para ele, não é política e sim econômica.
“A parceria do Executivo com o Congresso está intocada. Serão votadas todas as reformas, trabalhista, da Previdência, o financiamento das dívidas dos municípios”, afirmou.

Voltamos à era do messianismo político que gerou Hitler, diz frei Betto

José Cruz/ Agência Brasil
Frei Betto, 72, é inquestionavelmente um homem de esquerda. Participou da fundação da CUT, serviu de assessor especial ao amigo Lula em seus primeiros anos na Presidência e dá assessoria a movimentos sociais como MST.
Nem por isso passa a mão na cabeça do campo progressista. Para ele, a autocrítica "se faz urgente" após uma sucessão de erros em governos petistas. "Agarramos o violino com a mão esquerda e tocamos com a direita..."
Detrator de Michel Temer, "que perdeu todas as condições de governabilidade", e defensor de uma nova Diretas-Já, o frade dominicano é pessimista com o quadro atual. "Voltamos à era do messianismo político, a mesma que gerou Hitler e Mussolini", diz à reportagem por e-mail.
RENÚNCIA DE TEMER
Apesar da resistência inicial do presidente Michel Temer, o frei acredita ser "questão de dias" até ele sucumbir à renúncia. "Perdeu todas as condições de governabilidade. A melhor saída é eleição direta já. A democracia não pode temer o voto popular."
BOICOTE À 'INDIRETA-JÁ'
Defensor do voto popular já para 2017, caso Temer caia, ele prefere que a esquerda fique de fora de uma eleição indireta. "Não falo senão em meu nome. Em caso de eleição indireta o mais correto é boicotar. Este Congresso é legal, porém ilegítimo, pelo volume de maracutaias nas quais se encontra atolado", afirma. FHC, Tasso Jereissati, Rodrigo Maia, Nelson Jobim, Cármen Lúcia... Nenhum dos nomes postos para eventual escolha via deputados e senadores o agrada. "O campo progressista não aceita eleição indireta. O futuro presidente teria a cara do atual Congresso."
AUTOCRÍTICA-JÁ
Entre os esquerdistas, frei Betto foi voz solitária ao apontar como o PT, uma vez no poder, reproduziu políticas de governos anteriores. Em 2015, chegou a dizer que a situação política sob Dilma Rousseff estava "mais complicada que cachorro solto em fábrica de salsichas". Para ele, falta autocrítica no campo, "e ela se faz urgente". "Cometemos muitos erros. Agarramos o violino com a mão esquerda e tocamos com a direita..." Acredita que sairão fortalecidos da crise "os partidos e os políticos éticos, mais a nação brasileira, que aplaude a severa punição aos corruptos". Reconhece o risco de conservadores ganharem protagonismo. "O risco existe. Mas espero que os progressistas percam em espaço e ganhem em coerência. Como dizia Darcy Ribeiro "perdi todas, mas jamais gostaria de estar do lado de quem me venceu".
LULA LÁ?
Frei Betto diz não ver futuro para o PT se o partido seguir com a "ideia fixa de ganhar a próxima eleição". Seja Diretas-Já ou 2018, diz que Lula, velho amigo para o qual serviu de assessor especial no início do primeiro mandato, "tem pleno direito de concorrer". Mas ressalva: "O PT precisa voltar a ter um projeto de Brasil, e não apenas de poder". Para unificar a oposição, "há que se buscar unidade em torno de um programa, não de um suposto salvador da pátria".
CIRO GOMES
Correntes progressistas defendem o pré-candidato do PDT à Presidência como um nome possível para a trupe progressista retomar o Palácio do Planalto. O frei, contudo, não o vê como "de esquerda". "Seu projeto de poder é pessoal, é o que percebo até agora", afirma.
SERGIO MORO
O escritor percebe perseguição contra o amigo Lula da parte do juiz responsável pela Lava Jato. Acha que faltaram "provas das acusações" contra o petista no primeiro cara a cara entre ele e o magistrado, em Curitiba. "E quem acusa tem o ônus da prova." Para ele, "Moro se empenha em tentar tirar Lula da vida política".
LAVA JATO
Primeiro foi a "delação do fim do mundo" da Odebrecht, agora o novo apocalipse político com depoimentos da JBS. Para o escritor, a sangria política não será estancada tão cedo. "Não vai parar ainda. O esgoto político brasileiro padece de hemorragia crônica." Não descarta uma tese popular entre petistas, a de que há uma "Lava Jato seletiva" disposta a crucificar o partido. Só que ela foi para os ares após as denúncias que explodiram contra Aécio Neves (PSDB) e Temer (PMDB). "[A operação] era, sim, seletiva, mas a cloaca emergiu de tal forma que nenhum grande partido pode mais posar de ético."
ERA DE EXTREMOS
Acredita ser um mau momento para a esquerda, "que se deslocou das bases populares". Em contrapartida, a maré é favorável a nomes que se dizem "antipolíticos", como João Doria, e o extremismo do pré-candidato ao Planalto Jair Bolsonaro. "Voltamos à era do messianismo político, a mesma que gerou Hitler e Mussolini." Sobre o prefeito de São Paulo, diz: "Doria é um fusquinha que terá pela frente o caminhão do Alckmin".
NOVOS LIVROS
Já com 60 livros no currículo, frei Betto está lançando três novos títulos: "Ofício de Escrever" (Anfiteatro), "sobre a arte da escrita"; "Parábolas de Jesus - Ética e Valores Universais" (Vozes), "uma atualização das parábolas do Evangelho"; e "O budista e o Cristão - Diálogo Pertinente (Fontanários), "longa conversa entre mim e Herodoto Barbeiro, budista praticante. Um texto favorável à tolerância religiosa".
https://br.noticias.yahoo.com/voltamos-%C3%A0-era-messianismo-pol%C3%ADtico-165000515.html

Conta de energia ficará mais barata em junho

O custo extra da bandeira tarifária vermelha, patamar 1, que esteve em vigor em abril e maio, não será cobrado em junho, segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). Para o próximo mês, valerá a bandeira tarifária verde, em que não há cobrança adicional no consumo.
Na prática, em períodos de seca nos reservatórios de água, a produção e a distribuição dos recursos energéticos ficam mais caras. Junho interrompe dois meses seguidos de bandeira vermelha, acionada quando os reservatórios estão mais vazios, gerando um custo extra nas contas de luz devido ao acionamento das termelétricas. No patamar 1 da bandeira vermelha são cobrados R$ 3 adicionais a cada 100 kWk consumidos.
O sistema de bandeiras deixa claro para o cidadão as condições de geração de eletricidade e as taxas cobradas. Segundo a Aneel, a bandeira ficará verde no próximo mês devido à maior afluência nos reservatórios das usinas hidrelétricas e de uma perspectiva de redução no consumo de energia.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

MEU PAÍS É LINDO, MAS OS POLÍTICOS - Por Marc Souza






Moro num país tropical abençoado por Deus e bonito por natureza.

Mas que beleza!

E fica nisso. O país é lindo... Mas os políticos...



Daqui a pouco para participar de um partido político a pessoa terá que ter ficha suja e não ficha limpa.

Entrevista para se filiar em partido político:

- Experiência anterior?

- Complexo de Pinhais, Papuda.

- Ótimo Curriculum, está aqui sua ficha de inscrição.



Não é possível isso, o país é lindo, mas a praga de Brasília esta acabando com tudo.

Ponte Que Partiu!



O pior é que o país inteiro.

Quando mandarem prender todos os políticos corruptos do país vai faltar cadeia.

Foz do Iguaçu já transferiu a sede da Câmara Municipal para a Cadeia Pública da cidade. É de lá que a maioria dos vereadores está despachando.



É mole!



Enquanto isso no congresso nacional, deputados e senadores trabalham incansavelmente (parece até mentira) para desqualificar a Operação Lava Jato, afinal, se continuar assim daqui a pouco, o Congresso será transferido para Curitiba.



Um político revoltado desabafou:

“Quando a operação Lava Jato surgiu eu achei que era para lavar os nossos jatinhos e não para descobrir com que dinheiro compramos eles. Esses juízes estão de brincadeira”.



Também acho que os juízes da Lava Jato estão de brincadeira, afinal, estão prendendo muito devagar. Manda prender todos os corruptos, que a gente cerca Brasília e já os deixamos por lá.



Quanto a capital federal?

Vamos fazer em outro lugar.



Marc Souza


terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Que país é este? Que país é este? (Isso não é uma música do Legião Urbana)




Não tem jeito. O Brasil não tem mais jeito.

A solução?

A solução é só uma:

Devolver o país pros índios e pedir desculpa.

Agora o problema vai ser eles aceitarem esta p*rr@ de volta.



Cabral! Oh, Cabral! Onde tu estavas com a cabeça Cabral, quando viestes pra cá? O que fizestes gajo? Já que descobristes isto aqui, dar-te um jeito de cobrires novamente.



Eita país zoado.

O Brasil esta mais bagunçado do que a programação do SBT.



A pergunta que não quer calar:

Como acabar com o crime, se as leis são feitas pelos ladrões?

Alguém aí tem a resposta?

No Brasil dão as chaves do galinheiro para a raposa.



Cabral! Oh, Cabral! O que fizestes tu, gajo?

Que país é este? Que país é este?

Nem todo o sabão em pó do mundo consegue limpar tanta sujeira.



Como conter gastos na previdência se políticos se aposentam com 08 anos de mandato?

Como conter gastos no governo se políticos tem mordomias dignas da rainha da Inglaterra?

É salário milionário, carros oficiais, apartamento, roupa, passagens aéreas, assessores, e cartões corporativos sem limites, para trabalhar de terça e quinta, quando muito.

Mas, quem dá prejuízo ao erário são os servidores públicos que trabalham a semana inteira e sequer tem aumento de salário condizente com a inflação.



Que país é este?

Onde os cortes começam pelos mais pobres para as mordomias dos mais ricos serem mantidas?



É mole?

Aqui a banana come o macaco. A linguiça come o cachorro. E o STF não consegue nem mandar bandidos para a cadeia (Ah, manda sim, mas os bandidos pobres, claro).



Cabral? Cabral? Que m&r!@ foi esta que fizestes, Cabral? Que m&r!@!



Marc Souza

sábado, 10 de dezembro de 2016

Pagamentos a Romero Jucá superam R$ 22 milhões, diz delator

  • Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O senador Romero Jucá (PMDB-RR) recebeu R$ 22 milhões de propina da Odebrecht, segundo a delação do ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho. De acordo com o delator, o atual líder do governo no Congresso "concentrava a arrecadação e distribuição dos recursos destinados ao partido". Em troca, Jucá atuava como "patrocinador" de uma "intensa agenda legislativa" em favor da Odebrecht.
Jucá recebeu o apelido de "Caju". O delator disse que o fato de sua relação com Jucá envolver dinheiro lhe dava privilégios, como o de ser recebido a hora que quisesse, mesmo com o gabinete lotado de pessoas ou de esperar o senador na sala dele, mesmo sem a presença do parlamentar.
Sobre a escolha do senador como o principal articulador da empreiteira no Congresso, Melo apontou dois motivos: "a intensidade da sua devoção aos pleitos que eram do nosso interesse e o elevado valor dos pagamentos financeiros que foram feitos ao senador ao longo dos anos", diz o anexo da delação premiada.
Segundo o ex-executivo da Odebrecht, Jucá atuou para a aprovação de 14 projetos de lei ou medidas provisórias de interesse da empreiteira, principalmente de temas tributários. O delator lembra que ele é considerado o "Resolvedor da República no Congresso" e o "Eterno Líder", por ter ocupado esse cargo várias vezes. Segundo Melo, Jucá também tinha "desenvoltura" no tratamento com o Poder Executivo, especialmente nos ministérios da Fazenda e do Planejamento.
A conta, disse o delator, era paga nas eleições. "Todo apoio desenvolvido pelo senador teria, nos momentos de campanha, uma conta a ser paga", disse. Ele relatou que os apoios eram "equacionados" nas contribuições a pretexto da campanha eleitoral, de forma oficial ou via caixa 2.

Jucá nega 

O senador Romero Jucá (PMDB-RR) disse desconhecer a delação e nega ter recebido recursos para o PMDB.
Jucá também diz que todos os recursos da empresa ao partido foram legais e que ele, na condição de líder do governo, sempre tratou com várias empresas, mas em relação à articulação de projetos que tramitavam na Casa.

Narrativa devastadora da Odebrecht cita Temer 44 vezes, mas delator é vago

O presidente Michel Temer é citado 44 vezes no documento no qual o ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht em Brasília Claudio Melo Filho detalha os termos de sua delação premiada à Lava Jato.
Eis aqui a íntegra do documento, com o nome de Michel Temer anotado com marca-texto.
Este texto é do Poder360. Receba a newsletter.
A 1ª citação a Michel Temer está o índice das informações prestadas por Claudio Melo, logo na página 2 do documento, com a seguinte inscrição: “Meu relacionamento com Michel Temer”.
A partir daí, o presidente da República é citado 40 vezes pelo seu nome completo. Apenas o sobrenome, “Temer”, surge em 2 trechos. Por fim, as iniciais “MT” aparecem uma vez num e-mail de Marcelo Odebrecht (ex-presidente da empreiteira e agora preso em Curitiba) autorizando, em linguagem cifrada, o que Claudio Melo diz ter sido um pagamento de dinheiro ilegal ao peemedebista.
Do ponto de vista da narrativa, o depoimento de Claudio Melo é devastador politicamente para Michel Temer. Há elementos suficientes para que o presidente seja questionado no Congresso por um eventual pedido de impeachment –que é um processo de natureza política. Como se trata de fatos anteriores ao mandato, seria tecnicamente difícil prosperar a tese do impedimento, embora o desgaste seja inevitável.
Quando se observa a materialidade dos possíveis crimes relatados, entretanto, há ainda trechos desconexos no relato de Claudio Melo. Do ponto de vista estritamente jurídico, Michel Temer pode tentar se eximir de responsabilidade alegando falta de provas materiais –pelo menos, por enquanto.
O problema para o presidente da República é que este é apenas o 1º dos 77 termos de delações premiadas de pessoas ligadas à empreiteira Odebrecht. Outros delatores poderão eventualmente corroborar a história contada por Claudio Melo –e até avançar, fornecendo evidências concretas para servir de prova no processo.
O presidente da República fica está numa situação delicada. Tem de se defender agora (o Planalto já publicou uma nota oficial; outros citados também se manifestaram), mas sem saber o que pode aparecer nos próximos dias ou semanas para eventualmente enredá-lo ainda mais nesse caso descrito como caixa 2 de campanha eleitoral.
Poder360 selecionou todas as menções a Michel Temer no documento com as informações prestadas por Claudio Melo. São extratos do termo completo (que pode ser lido aqui). As imagens estão todas ao longo deste post.
A história mais concreta contra o presidente da República trata de 1 já conhecido e noticiado jantar no Palácio do Jaburu, “oportunidade em que ele [Michel Temer] solicitou a Marcelo Odebrecht pagamento ao PMDB”. Tal pagamento teria se consumado no valor de R$ 4 milhões “via Eliseu Padilha” (atual ministro da Casa Civil e amigo pessoal de Temer).
10
Claudio Melo prossegue dizendo, de maneira assertiva, que nesse jantar no Jaburu “Michel Temer solicitou, direta e pessoalmente para Marcelo [Odebrecht], apoio financeiro para as campanhas do PMDB no ano de 2014”. O jantar foi realizado, diz o delato, “possivelmente no dia 28 de maio de 2014”.
Segundo o delator, durante esse jantar, “Marcelo Odebrecht definiu que seria feito pagamento de R$ 10 milhões”. Ao narrar essa decisão de seu então chefe, Claudio Melo faz uma inferência: “Claramente, o local escolhido o local escolhido para a reunião foi uma opção simbólica voltada a da mais peso ao pedido de repasse financeiro que foi feito naquela ocasião”.
MichelTemer-Odebrecht-jantarO delator diz que a doação de dinheiro requerida por Michel Temer aparece em uma mensagem eletrônica de Marcelo Odebrecht, muitos meses depois, em 10 de outubro de 2014.
Nesse e-mail, o então presidente da Odebrecht copia Claudio Melo Filho (identificado pelas iniciais “CMF”). Marcelo Odebrecht fala em um “buraco de 4 reais”, que seriam R$ 4 milhões. Alguém (identificado como “PS”) “avisaria o amigo de CMF (MT) que este seria nosso únicos [sic] contas a pagar do time dele!”. Eis a reprodução do e-mail:
Marcelo-buraco-4-reaisClaudio Melo informa a seguir que “do total de R$ 10 milhões prometido por Marcelo Odebrecht em atendimento ao pedido de Michel Temer, Eliseu Padilha ficou responsável por receber e alocar R$ 4 milhões. Compreendi que os outros R$ 6 milhões, por decisão de Marcelo Odebrecht, seriam alocados para o sr. Paulo Skaf [presidente da Fiesp e candidato a governador de São Paulo em 2014]”.
Eis esse trecho da delação:
12Como se nota, apesar das citações fartas, esse episódio da doação da Odebrecht contém algumas pontas soltas.
Em um determinado momento, o delator menciona doação ao PMDB no valor de R$ 10 milhões a pedido de Michel Temer. Depois, diz ter entendido que seriam R$ 6 milhões para Paulo Skaf e os outros R$ 4 milhões para Michel Temer. De onde vem esse entendimento? Não se sabe. Claudio Melo não explica.
Outro aspecto interessante são as datas citadas a respeito dos R$ 4 milhões que teriam ido para Michel Temer.
O jantar no Palácio do Jaburu foi realizado “possivelmente no dia 28 de maio de 2014”. Ali acertou-se o pagamento, diz Claudio Melo.
Em 9 de outubro de 2014, um e-mail de Marcelo Odebrecht dá a entender que a entrega do dinheiro ainda estava pendente. O então presidente da Odebrecht fala em um “buraco de 4 reais” (que seriam R$ 4 milhões).
Ocorre que num trecho de seu relato Claudio Melo afirma que 1 dos pagamentos [pelo que se entende referente aos R$ 4 milhões] teria sido realizado no período de “10 de agosto e o final de setembro de 2014 na rua Capitão Francisco, 90, Jardim Europa, sede do escritório de advocacia José Yunes e Associados. José Yunes é hoje assessor especial da Presidência da República”.
Se em 9 de outubro de 2014 Marcelo Odebrecht dava conta de um “buraco” pelo não pagamento de R$ 4 milhões, como em agosto e setembro do mesmo ano parte desse pagamento já teria sido efetuado? Não se sabe, pois o depoimento de Claudio Melo não esclarece –o que poderá vir a fazer quando sua delação formal for tomada a termo para homologação pelo Supremo Tribunal Federal.
É possível que Marcelo Odebrecht tenha enviado o e-mail em outra data. Na mensagem estava anotado 09/10/2014. O empreiteiro poderia, eventualmente, estar usando o sistema americano –nesse caso, seria 10 de setembro de 2014. Ainda assim restaria uma incongruência a ser dirimida.
Também chama a atenção nesse termo para fazer delação do ex-lobista da Odebrecht —como em outras delações da Lava Jato— o fato de nunca serem detalhados os atos de entrega em si do dinheiro ilegal.
No caso dos R$ 4 milhões para Michel Temer, o delator diz que os pagamentos “foram realizados via Eliseu Padilha” e que “um dos endereços de entrega foi o escritório de advocacia do sr. José Yunes”. Mas quando se entregou nesse escritório? Foi em reais? Em dólares? Como essas cifras eram transportadas? Iam em envelopes? Em malas? De onde o dinheiro saia exatamente? Era algum doleiro o fornecedor ou havia saques bancários?
Tudo será mais adiante comparado com os demais delatores da Odebrecht. Possivelmente, quem dará detalhes operacionais como os mencionados no parágrafo acima será Benedicto Barbosa Silva Júnior, ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura, e conhecido no mundo empresarial como ”BJ”.
BJ cuidava das chamadas “operações estruturadas” da Odebrecht, um eufemismo para os pagamentos de propinas e caixa 2. As planilhas apreendidas com BJ são riquíssimas em detalhes sobre possíveis doações ilegais.
Embora o juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato, tenha determinado que as planilhas fiquem em sigilo, os documentos foram colocados de maneira aberta ao público por mais de um dia. É possível ter acesso a tudo aqui.
Para Michel Temer, neste momento, resta apenas torcer para que não apareçam novos elementos comprobatórios que preencham algumas lacunas da narrativa de Claudio Melo. Trata-se de uma aposta, cujo resultado é incerto.
A seguir, imagens de outros trechos da delação de Claudio Melo:
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