segunda-feira, 30 de maio de 2016

Como lidar com perguntas difíceis e comentários saias justas das crianças

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Esses questionamentos são normais e os pais devem aprender a lidar com elesimagem: Getty Images
Beatriz Vichessi
Colaboração para o UOL, em São Paulo

Não raro, as crianças colocam os adultos em alguma saia-justa. Geralmente, a partir dos quatro anos, elas têm curiosidade sobre muitas coisas, questionam o que não entendem, além de exporem sua opinião sem receio do que os outros vão pensar.
Confira como lidar com dez situações dessa natureza da melhor maneira possível:
Consultoria: Paula Saretta de Andrade e Silva, psicóloga e doutora em educação pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas); Luciana Fevorini, psicóloga e diretora escolar do Colégio Equipe, em São Paulo, e Dannielle Bracioli Silva, psicóloga materno-infantil, de São Paulo.
  • O que é sexo?

    Geralmente, as respostas que a criança procura são mais simples do que os adultos imaginam. Por isso, responda com o máximo de naturalidade possível e evite entrar em detalhes. Na maioria das vezes, ela nem tem condições de compreendê-los. Antes de responder, procure saber o motivo da curiosidade, em que contexto a criança ouviu a palavra. Afinal, ela pode ser usada em diferentes momentos (para indicar sexo feminino e masculino e para se referir à relação sexual). Esse cuidado é importante para verificar se seu filho não foi exposto a alguma situação constrangedora ou ameaçadora. Depois, recorra aos valores familiares para elaborar a resposta. Você pode, por exemplo, optar por responder que sexo é uma coisa que os adultos que se amam fazem quando estão com vontade ou quando querem ter um bebê. Também pode responder que é um tipo de namoro. Se sentir necessidade, procure livros infantis que tratam do assunto.
  • O que é motel?

    Novamente, é importante levar em conta as opiniões familiares a respeito e indagar à criança onde ela ouviu o termo. É possível explicar, por exemplo, que esse é um lugar onde casais vão passear ou que é um local para adultos namorarem. Sempre vale a pena deixar claro o termo adulto para que seu filho cresça sabendo que existem lugares que não podem ser frequentados por crianças em hipótese alguma. Assim, ele aprende, desde cedo, a se proteger de possíveis ameaças ou tentativas de abuso.
  • O que é camisinha?

    Respostas breves costumam atender às expectativas. "É uma proteção que os homens adultos usam" ou "É um plástico que homens adultos usam para proteger o pênis". Evite relacionar a camisinha à gravidez ou doenças sexualmente transmissíveis para que não surjam mais dúvidas.
  • Aquela mulher cheira muito mal!

    Com educação e discrição, repreenda imediatamente a criança, dizendo que não se deve dizer o que ela falou. Faça isso de forma breve e, em seguida, oriente-a a pedir desculpas à pessoa, que pode ter se sentido ofendida. Acompanhe-a nesse momento para evitar que ela seja mal tratada pelo adulto em questão. Depois, em outro momento, retome com a criança o ocorrido falando sobre como a pessoa pode ter se sentido ao ouvir o comentário. Ensinar a respeitar e a se colocar no lugar do outro significa não só falar o que é certo, mas principalmente moldar o comportamento que você quer que seu filho siga. Mais do que falar, portanto, aja de maneira que sirva de exemplo. Além de tudo isso, é fundamental procurar entender em que contexto a criança se expressou. Às vezes, ela reagiu para se esquivar de algo ou se defender. Nesse caso, busque orientá-la a agir de outra forma quando situações assim acontecerem novamente, chamando-lhe e explicando-lhe o que está ocorrendo, para que você possa cuidar dela e defendê-la.
  • Ele é muito gordo!

    Mais uma vez, é importante reprovar o comentário da criança e orientá-la a pedir desculpas imediatamente. Depois, converse com seu filho sobre a variedade de tipos físicos que existem e que nenhum deles deve ser motivo de comentários engraçados ou maldosos, pois isso é uma forma de discriminação. É importante também falar sobre outras características mais importantes que definem as pessoas, como simpatia e generosidade. Lembre-se de que aprender o respeito, a compaixão, a lealdade, entre outros, não é só um processo cognitivo, ou seja, acontece racionalmente. Então, mostrar às crianças como as pessoas se sentem quando são ofendidas ou discriminadas é um bom modo de conduzir a educação em uma perspectiva moral. Em hipótese alguma demonstre que achou o que seu filho disse engraçadinho, mesmo que a pessoa ofendida dê risada do que aconteceu.
  • Você é muito feia!

    Depois de reprovar o comentário e orientar que a criança se desculpe, a conversa a sós com seu filho tem de fazê-lo compreender que as pessoas são diferentes e que ele pode achar uma pessoa feia, mas outros podem achá-la bonita. Lembre-se também de dizer que antes de fazer comentários assim é importante se colocar no lugar da pessoa para imaginar como ela se sentirá. Considere que, quando pequenas, as crianças ainda estão aprendendo normas sociais, como não falar exatamente o que se pensou para uma pessoa se isso puder ofendê-la. Outra recomendação é buscar saber, na escola, como é o comportamento do filho e da turma de amigos dele, para conferir se lá esse tipo de agressão também ocorre e se a criança está aprendendo a falar esse tipo de coisa com algum colega.
  • Por que existem pessoas que moram na rua?

    É realmente difícil explicar às crianças as origens das desigualdades sociais. Ainda assim, elas não podem ficar sem respostas. Diga que não há um único motivo para pessoas morarem nas ruas, mas que, em geral, se isso acontece, é porque são pobres demais a ponto de não terem condições de pagar por um lugar para morar, estão sem trabalho ou se desentenderam com a família.
  • Papai Noel existe?

    Quanto menor a criança, mais vale a pena responder com outra pergunta: "O que você acha?". É importante que ela verbalize a própria opinião e chegue a uma conclusão com base nisso. Se depois de falar o que pensa, ela continuar em dúvida, diga que não é preciso ter pressa para concluir se ele existe ou não. No caso de crianças maiores, confira na escola, com o professor da turma, o que os colegas têm dito a respeito. Pode ser que seu filho seja o único a acreditar no personagem. Se for isso, avalie se não é hora de contar a verdade a ele. Se julgar que sim, comece a conversa perguntando o que os colegas da escola têm falado sobre isso e se ele acha que faz sentido. Dependendo das conclusões dele, ajude-o a chegar à realidade.
  • Eu vou morrer?

    Esse tipo de questionamento costuma aparecer quando alguém do círculo de relacionamento da criança morre. Seja breve na explicação, para não causar temores. Explique que sim, um dia, todos vamos morrer, mas geralmente isso acontece quando a pessoa é bem velhinha.

CULTURA - LITERATURA - Reconhecimento no exterior dá nova vida à obra de Clarice Lispector

  • Folhapress
    A escritora Clarice Lispector
    A escritora Clarice Lispector
Há 12 anos, depois de Clarice Lispector ser homenageada pela Flip, o escritor e historiador norte-americano Benjamin Moser começou a se interessar pela vida e pela obra da autora de "A Hora da Estrela". Primeiro debruçou-se sobre sua existência para escrever sua biografia "Clarice", publicada tanto no Brasil quanto no exterior e que começou a chamar atenção de seu nome para leitores estrangeiros.
Mas o trabalho de Moser ainda não tinha se encerrado. Precisava levar a prosa da biografada àqueles que não dominam o português. Imergiu, então, nos textos breves de Lispector e organizou a coletânea "Todos os Contos", apontada pelo jornal "The New York Times" como um dos melhores livros lançados em 2015 nos Estados Unidos. Assim, Clarice começa, de fato, a ser reconhecida internacionalmente como o grande nome da literatura que é.
"Quando publiquei minha biografia, Clarice era totalmente desconhecida fora do Brasil, a não ser em alguns meios universitários especializados. A minha ambição era mudar este panorama e colocá-la entre os grandes escritores modernos, lida por um grande público, e agora, depois da biografia e desse projeto de tradução dos seus contos para o inglês, vem aparecendo cada dia mais traduções no mundo inteiro", diz Moser, um dos convidados da Flip deste ano, onde falará sobre a trajetória que começou na própria Festa há mais de uma década.
Como aponta Moser, outros trabalhos e traduções começam a aparecer em países como Alemanha, Itália e Holanda. E nos Estados Unidos não foi apenas o "The New York Times" que reconheceu a qualidade de "Todos os Contos", obra que está para sair no Brasil pela Rocco. Clarice foi a primeira brasileira a ser capa da revista "New York Review of Books", o "Wall Street Journal" a comparou a Virginia Woolf e, em Nova York, criou-se a Clarice Week, uma semana com diversos eventos em homenagens à autora.
Divulgação
Capa do livro "Todos os Contos", coletânea da obra de Clarice Lispector
Ao falar sobre a coletânea, Moser diz que ela também revela uma Clarice que poucos podiam ou conseguiam enxergar: a escritora em toda sua trajetória. "Vemos em um só livro a menina genial esboçando seus primeiros contos a partir dos 19 anos, e também vemos a grande escritora que Clarice se tornou no final de sua vida, com os últimos contos, ainda incompletos". Segundo o historiador, entre esses dois extremos da existência da autora é possível perceber como ela encarava distintos momentos do universo ao seu redor.
Após todos esses anos se debruçado sobre a obra de Clarice, Moser disse ter se surpreendido quando descobriu algo inédito. "Enquanto estava trabalhando no volume dos contos, pensei: será que cabe mais alguma coisa para dizer sobre ela? Já vão mais de 12 anos de trabalho neste projeto e às vezes fico pensando: já falei tudo. Mas descobri uma coisa importantíssima quando estava reunindo os contos: ela é a primeira mulher na história --não no Brasil, mas em qualquer país do mundo-- que escreve durante toda a sua vida sobre a vida de uma mulher. É a descoberta que descrevo no prefácio do livro. E isso é uma constatação histórica. Na obra da Clarice, no que ela nos faz entrever da vida, da morte e de Deus, tem descobertas incontáveis".
Síndrome de vira-lata?
Ainda sobre "Todos os Contos", Moser garante que "todos que o leram nos Estados Unidos e na Inglaterra ficaram deslumbrados, e para os brasileiros, até para quem conhece Clarice bastante, este livro é simplesmente um presente".
E esse presente deverá fazer com que o nome da autora –que já passou a estar mais em evidência depois de sua biografia– ganhe ainda mais força por aqui após a publicação da coletânea. Seria mais uma prova da eterna síndrome nacional do vira-lata, a necessidade que o brasileiro tem de que alguém dos Estados Unidos ou na Europa reconheça que há algo de bom aqui para somente depois, de fato, valorizá-lo?
Moser acredita que sim, mas lembra que o Brasil não é o único a padecer desse mal. "O tango só foi valorizado em Buenos Aires depois de fazer sucesso em Paris. Então, acho natural, de certa forma: quando uma pessoa fica famosa internacionalmente os conterrâneos vão olhar novamente para ela. Fico feliz em ter contribuído ao renome dela no país, mas do outro lado, Clarice sempre foi muito amada no Brasil. Mesmo assim, é preciso muito trabalho para manter viva até a mais ilustre obra".

CULTURA - LITERATURA - Pressão da sociedade civil faz aumentar número de escritoras na Flip

  • JOHN MACDOUGALL/AFP
    Bielorrussa Svetlana Alexievich, convidada da Flip 2016
    Bielorrussa Svetlana Alexievich, convidada da Flip 2016
O número de escritoras convidadas para a 14ª Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) é o maior da história do evento, criado em 2003. O encontro reunirá em Paraty, no Rio de Janeiro, entre 29 de junho e 3 de julho, 22 homens e 17 mulheres no palco principal. Um avanço, se comparado ao de 2015, quando 32 homens e 11 mulheres compuseram as mesas de debate, e ao de 2014, em que apenas nove mulheres participaram do encontro, contra 38 homens.
A homenageada deste ano é a poetisa Ana Cristina Cesar (1952-83), representante da poesia marginal da década de 1970. A romancista Clarice Lispector foi a única mulher homenageada antes dela. A principal autora da programação da Flip é jornalista bielorrussa Svetlana Aleksiévitch, ganhadora do Prêmio Nobel de Literatura em 2015 e autora de Vozes de Chernobyl.
Apesar do aumento significativo, a Flip continua pouco inclusivo, na opinião de ativistas como a arquiteta, escritora e feminista negra Stephanie Ribeiro, ao questionar a ausência de autores negros na festa.
"Vivemos em um país em que a maioria da população é negra. Temos escritores negros maravilhosos nas várias regiões do Brasil, mas essas outras narrativas, fora do eixo Rio-São Paulo, muitas vezes são ignoradas. Entendo que existe uma necessidade comercial de chamar determinados nomes, mas é possível criar alternativas para haver mais inclusão, se não vamos trabalhar sempre com uma narrativa única", declarou Stephanie, que também criticou o fato de que mulheres negras, quando lembradas, geralmente são limitadas a falar apenas sobre racismo no mundo literário.
Divulgação IMS
A poeta Ana Cristina Cesar (1952-83), que será homenageada
"É importante fazer esse recorte, mas as mulheres negras diversas, às vezes querem escrever um romance, um livro de receitas. Para criarmos empatia, precisamos enxergar a realidade do outro e a literatura no Brasil não consegue fazer isso. Não porque as pessoas negras não estão escrevendo, mas porque o que elas estão escrevendo não tem espaço na biblioteca, na livraria, na editora e na Flip", completou Stephanie.
A editora e cofundadora do coletivo Kdmulheres?, Laura Folgueira, reconhece o esforço da Flip, mas espera mais, bem mais. O coletivo surgiu em 2014 e fez um pequeno manifesto durante a Flip daquele ano para questionar a invisibilidade das mulheres no campo da literatura. Desde então ela e outras ativistas têm dialogado com os organizadores do evento para melhorar esse quadro.
"Do mesmo jeito que eles olharam para a questão de gênero, eles também têm que olhar para a questão de outras minorias, a racial, a LGBT, a indígena. A desculpa nos anos anteriores para o pequeno número de mulheres era de que os convites haviam sido recusados, mas é preciso ter isso como bandeira", defendeu ela. "A representatividade é uma das formas mais palpáveis de mudar a sociedade. Uma menina negra precisa ver mulheres negras escritoras ocupando espaços de visibilidade para entender que ela também pode ocupar esse espaço. Ler Carolina Maria de Jesus, por exemplo, uma mulher negra, que morava em favela, pode ser uma micro-revolução na vida de uma pessoa, no sentido de empoderá-la a escrever", ressaltou ela.
O curador da Flip, Paulo Werneck, explicou que a ausência de autores negros não ocorreu por falta de convites, mas admitiu que houve falha. "Fizemos vários convites, tanto nacionais como internacionais, mas não obtivemos respostas positivas. Certamente poderíamos ter feito outros convites, mas fizemos aqueles que tinham a ver com a curadoria", disse ele ao citar alguns dos convidados, como Paulinho da Viola, Elza Soares e Mano Brown.

CULTURA - FILME - Assista ao trailer do filme WARCRAFT


CULTURA - Mulher-Maravilha é raro filme dirigido por mulher com verba de US$ 100 mi

  • Reprodução
    Mulher-Maravilha vivida por Gal Gadot
    Mulher-Maravilha vivida por Gal Gadot
Caso raro na indústria cinematográfica, "Mulher-Maravilha", dirigido por Patty Jenkins, é um dos poucos filmes encabeçados por uma diretora feminina a atingir a marca de US$ 100 milhões (R$ 358 milhões) de orçamento. A constatação foi feita pela diretora artística Melissa Silverstein em uma palestra no Festival de Cannes. 
"É o primeiro filme que uma mulher dirige – um filme live-action – com um orçamento de US$ 100 milhões. O primeiro!", disse Silverstein sob aplausos de acordo com a revista "Variety". Ao fazer a afirmação, entretanto, Silverstein se esqueceu de outro longa, da diretora vencedora do Oscar Kathryn Bigelow. Mais tarde, Silverstein retificou a afirmação em seu blog. "Estava errada. A primeira mulher a ter um orçamento de US$ 100 milhões para um filme de live action foi Kathryn Bigelow, em 2002, para 'K-19'. Patty Jenkins é a primeira mulher a dirigir um filme grande de super-heróis. Ela também é a primeira mulher a dirigir um filme de super-herói com uma protagonista feminina."
O filme protagonizado por Gal Gadot terá direção de Patty Jenkins, conhecida por "Monster: Desejo Assassino" (2003). Ela substituiu Michelle MacLaren, que deixou o projeto por "diferenças criativas" e já esteve à frente das séries "The Killing", "Entourage" e "Arrested Development".
Em entrevista recente ao site "IGN", a atriz revelou que o filme vai focar nas origens da heroína. "Em 'Batman Vs Superman', eu já apareci como Mulher-Maravilha. Na próxima produção, vou ter que voltar uns anos no tempo", disse Gal.

CULTURA - LITERATURA - Prêmio Camões para Raduan Nassar coincide com sua ressurreição pública

Raduan discursa no Palácio da Planalto em ato a favor de Dilma.
Raduan discursa no Palácio da Planalto em ato a favor de Dilma.
O escritor paulista Raduan Nassar, de 80 anos, levou o Camões de 2016, tornando-se o 12º brasileiro a conquistar o prêmio que é considerado o mais importante da literatura em língua portuguesa. O júri reconheceu na obra de Raduan a “extraordinária qualidade da sua linguagem” e a “força poética da sua prosa”, duas características que lhe são inegáveis. No entanto, por que só agora que o escritor foi reconhecido?
Raduan possui somente três livros em seu currículo. “Lavoura Arcaica”, de 1975, e “Um Copo de Cólera”, de 1978, são romances quase sempre colocados dentre as grandes peças literárias já produzidas no país. Foram traduzidos para o inglês e francês ainda na década de 80 e, entre o final do século 20 e o começo do século 21, ganharam adaptações para o cinema. Em 1994 ainda publicou o livro de contos “Menina a Caminho”. Ou seja, há mais de vinte anos que não temos nada de novo do vencedor do Prêmio Camões deste ano. Sim, acho que a distinção é merecida, mas por que ela não veio antes?
Talvez isso tenha a ver com a postura do próprio Raduan. A partir da metade da década de 80, passou a viver recluso em um sítio em Buri, interior de São Paulo, de onde se recusava a falar com a imprensa e, até onde sabemos, pouco ou nada produziu em termos literários. O autor rompeu com esse isolamento somente há quatro anos, na Balada Literária que o homenageou, na qual esteve presente em uma das mesas – onde pronunciou escassas palavras e distribuiu acanhados sorrisos. Depois disso, começou a aparecer com alguma frequência – parca, é verdade, mas enorme para seus padrões. A que causou mais alvoroço foi no final de março deste ano, quando esteve em um evento no Palácio do Planalto para discursar a favor de Dilma Rousseff.
Sendo assim, difícil imaginar que essa ressurreição pública não tenha pesado na hora do júri do Prêmio apontar um autor que já era amplamente reconhecido pela sua qualidade artística ainda na década de 70 e com as mesmas obras que lhe dignificam atualmente. Hoje, a força midiática de Raduan talvez seja tão forte quando a sua ótima literatura.
Além de Raduan, os brasileiros que já levaram o Camões, que existe desde 1988, são: João Cabral de Melo Neto, Rachel de Queiroz, Jorge Amado, Antonio Cândido, Autran Dourado, Rubem Fonseca, Lygia Fagundes Telles, João Ubaldo Ribeiro, Ferreira Gullar, Dalton Trevisan e Alberto da Costa e Silva

Túmulo de Jesus Cristo começa ser restaurado em Jerusalém

A restauração da tumba onde Jesus Cristo foi sepultado antes da ressureição, que fica dentro da Igreja do Santo Sepulcro de Jerusalém, começou a ser restaurada no último domingo (29). As informações são do site do jornal The Telegraph.

As três denominações cristãs que controlam o local, os ortodoxos gregos, os franciscanos e os armênios, entraram em um acordo a respeito da obra. No final de semana, já foram instalados suportes de aço e uma estrutura para proteger os turistas e peregrinos.
Foto: Spencer Platt / Getty Images
Um funcionário local contou que o trabalho será feito por uma equipe de especialistas gregos e deve ser concluído no início de 2017. O santuário permanecerá aberto ao público durante o período.

Com muitos metros de altura e largura, o túmulo é sustentado há décadas por uma estrutura metálica que mantêm os blocos de mármore unidos e que podem ser substituídos, caso estejam danificados. As placas de mármore que puderem ser reutilizadas serão limpas e ganharão um reforço em sua estrutura de apoio. O santuário foi construído no início do século 19. O projeto será financiado pelas três denominações que cuidam do Santo Sepulcro, além de contribuições públicas e privadas.

Interior de SP confirma 6 novas mortes por H1N1 em um dia

Limeira, Itapetininga, Bauru e Tatuí confirmaram mortes pela doença na última quarta-feira (25); vacinação segue até terça

Estadão Conteúdo
Seis pessoas morreram vítimas de H1N1 na última quarta-feira (25) no interior de São Paulo
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Seis pessoas morreram vítimas de H1N1 na última quarta-feira (25) no interior de São Paulo
Em apenas um dia, na quarta-feira (25), municípios do interior de São Paulo confirmaram seis novas mortes pela gripe H1N1. A maior parte dos óbitos atingiu pessoas do grupo de risco, público-alvo da campanha de vacinação que foi prorrogada até o dia 31 deste mês no Estado. Três mortes foram confirmadas pela Vigilância Epidemiológica de Limeira e duas das vítimas estavam incluídas no grupo de risco.
Em Tatuí, um idoso de 68 anos morreu após ficar internado na Santa Casa. É a primeira morte pela H1N1 na cidade. Itapetininga confirmou a quinta morte na cidade. A vítima, uma mulher de 58 anos portadora de cardiopatia e outras doenças crônicas, não resistiu às complicações decorrentes da gripe.Outra morte, de uma paciente de 41 anos, foi confirmada pela Secretaria de Saúde de Bauru. A vítima estava internada no Hospital Estadual - é a terceira morte pelo vírus este ano na cidade.
São consideradas parte do grupo de risco: crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, puérperas, trabalhador de saúde, povos indígenas, indivíduos com 60 anos ou mais de idade, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis. A vacinação em pacientes com doenças crônicas necessita de prescrição médica especificando o motivo da indicação da vacina.

Campanha contra o Aedes aegypti causa polêmica no interior de São Paulo

Peça publicitária veiculada em jornal de Catanduva fez piada com um dos efeitos da microcefalia, associada ao zika vírus

Estadão Conteúdo
Campanha contra o Aedes aegypti veiculada em Catanduva fazia piada com a microcefalia
Reprodução
Campanha contra o Aedes aegypti veiculada em Catanduva fazia piada com a microcefalia
Uma campanha contra o Aedes aegypti com foco na relação do zika vírus com a microcefalia causou polêmica em Catanduva, cidade do interior de São Paulo. O texto publicitário fazia menção a um dos efeitos mais graves da doença, a redução do perímetro encefálico na tentativa de incentivar o combate ao mosquito.
"Deixe de ser cabeça pequena. Combata o mosquito que causa a microcefalia", dizia a peça publicitária usada na campanha. A cidade teve dois casos confirmados de zika este ano, mas nenhum em gestante.O material foi veiculado em um jornal local e causou repercussão, principalmente pelas redes sociais. Depois que um morador postou o anúncio, afirmando que a frase era "de mau gosto", várias pessoas postaram comentários, como "não é piada?" e "essa foi infeliz".A campanha foi veiculada pelo hospital psiquiátrico Mahatma Gandhi e tem os selos da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Catanduva e do Sistema Único de Saúde (SUS).
O hospital informou ter usado os selos por ser gestor da UPA, mantida pelo SUS. Informou ainda que o objetivo era causar impacto para chamar a atenção para os riscos do Aedes e que a campanha já foi alterada. Uma nova publicação foi feita com a frase: "Pare de pensar pequeno, combata o mosquito que causa microcefalia".
Em todo o Brasil, foram confirmados 1.434 casos de microcefalia em 517 municípios de 25 unidades da federação, segundo o boletim mais recente do Ministério da Saúde. A pasta considera que houve infecção pelo zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia.
http://ultimosegundo.ig.com.br/igvigilante/saude/2016-05-30/campanha-contra-o-aedes-aegypti-causa-polemica-no-interior-de-sao-paulo.html

Aluna de escola pública representará o Brasil em Olimpíada de NeurociênciaCOMENTE

  • Alfredo Mergulhão
    Lorrayne deseja fazer medicina
    Lorrayne deseja fazer medicina
Lorrayne Isidoro Gonçalves, de 17 anos, está com viagem marcada rumo à Copenhague, na Dinamarca, para representar o Brasil na 16ª Olimpíada Internacional de Neurociência (2016 Brain Bee World Championship), que acontece de 30 de junho a 4 de julho.
Aluna de escola pública e moradora da Favela da Camarista, no Méier, subúrbio do Rio de Janeiro, a jovem superou outros 13 concorrentes na final do torneio da 4ª Olimpíada Brasileira de Neurociências (Brazilian Brain Bee). Para vencer a competição, Lorrayne teve de responder 100 questões em provas de neuroanatomia, neurohistologia, neurofisiologia e neurociências clínicas.
"Está uma correria agora. Tenho que me preocupar com passaporte, buscar mais livros para estudar e organizar meu tempo para me sair bem na olimpíada, sem esquecer da escola e do Enem. Mas eu estou muito feliz. Faço isso com dedicação e alegria", conta Lorrayne, na barraca de camelô do pai, nas proximidades da estação de trem do Engenho Novo, na zona norte do Rio, pouco depois de sair do Colégio Pedro II, instituição de ensino federal em que estuda.
Durante o preparo para a olimpíada internacional, a garota que já fala inglês e francês também começou a estudar dinamarquês por conta própria. Ela diz que é para poder se comunicar melhor durante a competição.
"Fico feliz de ver a determinação dela. A coisa mais normal do mundo é eu chegar do trabalho, quase meia-noite, e encontrar a Lorrayne estudando. Ela está certa de buscar o objetivo", conta o pai da jovem, Jorge Cabral Gonçalves, de 61 anos, que estudou até o 2º ano do ensino médio.

Por que neurociência?

O interesse em neurociência surgiu por acaso. Há algum tempo Lorrayne já pensava em fazer faculdade para se tornar pesquisadora, só que não sabia exatamente qual área escolher.

Ao ver um material de divulgação sobre a competição de neurociência no corredor da escola, decidiu arriscar. A primeira iniciativa foi procurar uma orientadora, requisito para participar da olimpíada. Camila Marra, professora de biologia no colégio, assumiu a missão.
Os estudos começaram com o empréstimo de livros de graduação para Lorrayne ler durante as férias. Quando as aulas voltaram, a estudante já tinha devorado os livros.
"Ela veio apenas para tirar dúvidas. Eu cheguei a preparar aulas expositivas, mas a gente praticamente não teve encontros para isso. Ela tinha compreendido praticamente tudo e usava o Facebook para fazer perguntas. Foi como uma orientação de uma monografia, mas sem a produção de um texto", disse a professora.
Além disso, a adolescente participou de um curso de férias sobre neurociência oferecido pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e se tornou voluntária Museu Itinerante de Neurociência da mesma instituição.
Lorrayne diz que o segredo para aprender rápido foi saber administrar o tempo e usá-lo com disciplina. "Dá para fazer de tudo. Só que a hora de estudar tem que ser de dedicação. Quando começo a estudar não fico batendo papo no WhatsApp", afirma.

Futura médica

No fim do ano, Lorrayne vai fazer prova do Enem e disputar uma vaga para o curso de medicina, na UFRJ. Caso ela passe, será a primeira pessoa na família a frequentar a faculdade.
Apesar da vaga garantida no evento internacional, Lorrayne só teve a tranquilidade para continuar estudando após a confirmação de que a escola vai pagar sua passagem e hospedagem, assim como de sua orientadora.
Sem a certeza de que o colégio bancaria as despesas, os próprios organizadores da Olimpíada Brasileira de Neurociências criaram uma vaquinha online para arrecadar dinheiro. Nos 5 dias de campanha, a estudante conseguiu mais de R$ 56 mil em doações, que vão permitir que ela participe em condição de igualdade com os concorrentes.

Governo de SP admite ter deixado de abrir séries iniciais em 158 escolas20

  • Arquivo
São Paulo - A rede estadual de ensino paulista deixou de abrir classes de 1.º e 6.º anos do ensino fundamental e 1.º ano do ensino médio, as chamadas "séries de entrada", em 158 escolas neste ano. Em resposta ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), obtida com exclusividade pelo jornal O Estado de S. Paulo, as explicações vão de falta de demanda à ampliação do ensino médio diurno e municipalização, entre outros motivos.
O levantamento da Secretaria Estadual da Educação foi feito após a juíza Carmen Oliveira, da 5.ª Vara da Fazenda Pública, exigir esclarecimentos sobre uma suposta "reorganização gradual". No ano passado, a pasta anunciou o fechamento de 93 colégios para criar unidades de ciclo único, mas o governador Geraldo Alckmin (PSDB) adiou o projeto para 2017. Em novembro, o Estado já havia mostrado que seis escolas na capital, que não estavam na lista da reorganização, vetavam matrículas nas séries iniciais.
Em 45 páginas, a procuradora do Estado Mirna Cianci defende que a análise do governo estadual "vai ao contrário" da ideia das denúncias. A pasta nega a existência do procedimento e afirma que todos os casos são excepcionais. "Vários podem ser os motivos pelos quais em um determinado ano letivo uma unidade escolar forme ou não turmas de ingresso", justifica a procuradora.
A falta de demanda é apontada como razão para a não abertura de turmas em 73 unidades. "No processo dinâmico de composição das turmas, o número de classes - em continuidade ou novos ingressos - de um ano para outro, em uma mesma unidade escolar, pode ou não se manter o mesmo", diz o documento. Em 24 escolas, o motivo é a "excepcionalidade". "São escolas que apresentam um histórico de demanda instável ou situação específica que fez com que não houvesse, exclusivamente, neste ano letivo, os anos em questão", afirma.
A pasta defende que, mesmo sem essas classes, não houve aumento da média de alunos por sala, que permanece desde 2012 com 28 estudantes para os anos iniciais do ensino fundamental, 32 para os anos finais e 35 para o ensino médio. Apontou ainda uma redução de 1,41% no total de estudantes da rede.

Queixas

As alterações nas unidades, porém, já trazem efeito negativo aos alunos. Na Escola Estadual Orígenes Lessa, em Diadema, no ABC paulista, não houve abertura de classes para o 6.º ano do ensino fundamental. Os pais reclamam que as unidades para as quais os alunos foram transferidos - Padre José Anchieta e Jornalista Rodrigo Soares Junior - são distantes.
"A sorte é que minha filha já passou desse ano e continua matriculada, mas quem repetiu ou quem foi para o 6.º ano precisou sair. É difícil para a gente, que é trabalhador e não tem tempo de levar o filho", conta a dona de casa Djenane Prado, de 38 anos. "Não é tão longe, mas a pé não dá para ir nem deixar a criança ir sozinha", afirma. A justificativa do governo, conforme informado ao TJ-SP, é de que a escola passa por "reforma".
No interior, além das escolas que compõem a lista, pais relatam novas ameaças de fechamento de salas. A vendedora autônoma Eliane Gonçalves Felipe, moradora do Portal do Éden, em Itu, ainda não sabe se a filha Stefany Ingrid, de 15 anos, vai permanecer na Escola Estadual Professora Mércia Maria Cazarini. "Estão querendo fechar a sala dela, que é do 6.º ano, e falam em agrupar com outra classe ou mudar de escola. Se tiver de mudar, vai ficar muito ruim", diz.
Segundo Eliane, as mudanças foram anunciadas na reunião de pais, há cerca de um mês. "Foi colocado em pauta que ia fechar porque uma das classes tem pouco aluno. Se juntar as duas, aí fica aluno demais, então a opção seria transferir."
A direção da escola não se manifestou. A Diretoria Regional de Ensino de Itu informou que não haverá extinção de classes. No dia 29 de abril, alunos de cinco escolas protestaram na frente da diretoria contra a proposta de reduzir as salas.

Questionamento

Apesar das negativas do Estado, o processo de fechamento de salas tem sido questionado pelo Ministério Público de Contas, que já sinalizou que entrará com uma representação pedindo mais esclarecimentos sobre a medida.
"É necessário verificar se o fechamento de salas, de fato, corresponde a uma queda de demanda ou se o Estado está sendo omisso na busca ativa. Há jovens que deveriam estar na escola, seja nas séries finais, seja no ensino médio, e não estão. A única forma de comprovar que a diminuição é lícita é o Estado provar que esgotou todas as estratégias disponíveis de trazer de volta esses mais de 240 mil alunos", diz a procuradora do MPC, Élida Graziane Pinto.

Secretaria nega 'reorganização velada'

A Secretaria Estadual da Educação nega, em nota, que tenha realizado na rede estadual paulista qualquer "reorganização velada". "Todos os anos são abertas classes conforme a demanda de cada região. Nos últimos 20 anos, conforme dados da Fundação Seade, o Estado deixou de receber 2 milhões de estudantes", informa a pasta.
De acordo com o órgão, "todo pedido de matrícula é atendido na rede estadual". "Hoje, são mais de 613 mil cadeiras vazias aptas a serem ocupadas por alunos a qualquer momento, em classes já existentes com professores já contratados." A reorganização da rede está atualmente em discussão entre pais e a secretaria. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

QUAIS SÃO OS 20 MAIORES MITOS SOBRE COMPUTADORES?

  • 1. Faz mal ao computador ter ímãs colados à CPU.
Verdadeiro, primeiro gostaria de explicar que o termo "CPU" quer dizer "central processing unit" ou "unidade central de processamento" ou seja o processador do seu computador e não a caixa que envolve ele que possui o nome de gabinete. Agora sobre o fato de colocar imãs em seu gabinete ele pode estragar o seu computador se o imã for forte e estejapróximo a peças do computador que sejam sensíveis as forças magnéticas como o HD, que usa discos magnéticos para gravar dados e são muito sensíveis a campos magnéticos. Basicamente tudo no computador pode ser danificado com um imã, se colocado perto. Agora aqueles imãs de geladeira presos do lado não fazem mal.
  • 2. Empurrar o cd com o dedo para inserí-lo na CPU é prejudicial ao equipamento.
Verdadeiro, ao contrario do que diz a postagem original elas não foram feitos para isso, fugindo a regra os leitores de CD/DVD de notebook que esses foram feitos para isso, se o usuário resolve fechar a bandeja sem apertar o botão, ele acaba forçando os mecanismos a trabalharem mais rápidos do que o comum. Dependendo da força utilizada, o usuário pode causar danos a estas peças. A unidade pode parar de recolher a bandeja ou de ejetá-la, contudo vale salientar que não acontece frequentemente.
  • 3. Água ou café derramada sobre o teclado pode arruinar seu funcionamento.
Verdadeiro, assim como qual quer aparelho eletrônico que, obviamente, usa eletricidade estraga quando um liquido condutor de eletricidade, como água, cobre ele causando curto por todo o aparelho.
  • 4. É necessário ter espaço entre o monitor e a parede atrás dele.
Falso, os monitores hoje em dia são finos e poucos se aquecem mesmo em ambientes quentes, então não há a obrigatoriedade de ser ter espaço entre a parede e o monitor. Basta pensar que monitor é uma TV e que tem muitas TV que ficam fixadas na parede. O básico é apenas não bloquear as saídas de ar para não super aquecer o monitor.
  • 5. Quando o computador passou a noite toda ligado, é melhor desligá-lo e voltar a reiniciar.
Falso, apesar de muitos dos que comentaram na postagem original acharem que isso é verdadeiro o computador foi sim feito para trabalhar sem parar e não há uma regra que diz que o computador funcione melhor ligado sem parar ou o é bom deixar-lo descansar, apenas o computador não tem "cansaço" como nós e pode sim trabalhar sem parar sem o menor problema e podemos tirar uma base disso vendo servidores que são mantidos ligados sempre e não estragam por isso, é importante falar sobre os servidores que até mesmo eles passam por manutenções e reinicializações para correção de problemas que geralmente são causadas pelo S.O. e não pode partes físicas ou cansaço -mas vale lembrar também que reiniciar o computador trás o sistema operacional do zero para a memoria-ram o que pode "reparar" erros que estejam acontecendo com o S.O.. Vale também lembrar que quanto mais você usa mais você gasta, então ele dura menos(Vida útil).
Tudo que foi dito a cima sobre o numero 5 é valido somente se o computador trabalhar em condições IDEAIS, sem problemas de oscilação de energia, super aquecimento, e problemas externos. Para ficar claro. Obviamente isso depende do usuário, de certo modo isso é implícito em saber cuidar do equipamento.
  • 6. Gasta mais energia ao ser ligado do que em várias horas de uso.
Falso, assim como qual quer aparelho o computador tem o consumo de energia estável e não possui grandes oscilações de consumo ao liga-lo, se isso fosse verdade o computador precisaria sempre de uma fonte de alimentação um pouco melhor que o necessário apenas para o computador ligar e isso não é verdade. Caso ainda tenham duvidas sobre isso podem pesquisar sobre os Caçadores de Mitos, eles testaram lampadas ligando e desligando inúmeras vezes e nenhuma delas veio a gastar mais que as ligadas constantemente nem na transição de ligado para desligado.
  • 7. Faz mal ao computador ter algum celular por perto.
Falso, o celular em nada interfere no funcionamento do computador nem mesmo se você colocar o celular la dentro e ligar para ele. Os componentes do computador trabalham com energia elétrica e não por radio como o celular, que é o que o celular transmite. Foge a regra caixas de som ruins e sem isolação dos fios que esses sim recebem as ondas de radio do seu celular e transmitem em forma de som, mas não os danificam apenas vai sair um som estranho.
  • 8. Depois de desligar o computador é melhor deixá-lo descansar uns segundos antes de voltar a ligar.
Falso, em nada muda esperar ou não o computador "descansar" antes de voltar a liga-lo. O único componente que talvez, mas improvável, possa precisar é o HD mas o funcionamento do disco rígido não tem problemas com isso, só o que ele vai fazer é voltar a girar.
  • 9. Mover a CPU quando o computador está ligado pode queimar o HD. Como eu disse antes CPU não é Gabinete mas vamos tratar a pergunta como CPU sendo Gabinete.
Verdadeiro e falso, o Disco Rígido é feito de partes moveis e movimentos bruscos pode sim estragar seu HD, pode não vir a queima-lo mas com certeza pode estragar sessões do HD e perder boa parte dos dados armazenados ou até inutiliza-lo. Em casos de danificar você teria que rodar uma checagem de disco para o disco identificar áreas problemáticas e marca-las para não utilizar essas áreas. Mas mover o computador com cuidado sem dar porradas ou chacoalhadas fortes em quanto ele está ligado não causará problema algum. Apenas ter cuidado.
  • 10. Pelo bem do monitor, é conveniente usar protetor de tela quando não está em uso.
Falso, mas recomenda-se que o faça, o monitor pode sofrer de marcas em imagens paradas por muito tempo e os protetores de tela atualizam a imagem para evitar isso, mas em monitores modernos eu nunca vi casos desse tipo, já os antigos monitores CRT(De tubo) eles sim tinham muito problemas com isso e o protetor de tela evitava que as imagens ficassem marcadas atualizando a imagem constantemente. Ainda hoje recomenda-se o uso do protetor de tela entretanto eu acho desnecessário, basta desligar a tela quando não estiver em uso.
  • 11. Quando há chuva forte, é absolutamente necessário tirar o plugue do computador da tomada.
Falso, a chuva não estragará seu computador de forma nenhuma, o que pode vir a acontecer é que em uma chova forte venha a cair raios e se somente se ele cair em um poste ou na sua casa mas que venha a entrar nas fiações elétricas e então chegar ao seu computador ele pode sim estragar o seu computador, também a chuva forte e ventos fortes pode causar problemas em postes ou derrubá-los causando grandes oscilações na corrente elétrica ou a falta dela que também pode vir a danificar o computador. O ideal é que se começar uma chuva forte e a luz piscar não é legal deixar o computador ligado. Pode acontecer, mas a chuva por si só não é o agravante.
  • 12. Não é conveniente olhar a luz vermelha que está embaixo do mouse óptico.
Verdadeiro, não vejo motivos para ficar olhando para a luz do mouse, mas assim como qual quer luz forte em contato direto com os olhos, eles podem causar desde dor leve e rápida ou se você passar o dia olhando pra luz poder ter algo mais sério. Não recomendo, mas não é tão forte que vá cegar.
  • 13. Nos notebooks deve-se acoplar primeiro o cabo de eletricidade à máquina e somente depois esse cabo a tomada.
Falso, não tem sentido algum nessa pergunta pois em nada vai alterar como a corrente elétrica corre pelo fio até seu computador.
  • 14. Ao desligar o computador convém também desligar o monitor.
Sem sentido, quando o computador para de transmitir sinal de vídeo para o monitor ele vem a desligar sozinho então não há sentido nessa pergunta.
  • 15. Não se deve colocar cds, disquetes ou qualquer outro elemento sobre a CPU. Mais uma vez, CPU entenderemos como Gabinete.
Falso, o gabinete não transmite nada que faça com que ele estrague qualquer objeto sobre ele.
  • 16. O computador nunca pode ficar ao sol.
Falso, o computador não estragará ao sol entretanto vai esquentar MUITO e isso pode danificar o PC, mas somente se for por muito tempo e com ele em uso. Você pode colocar seu computador ao sol para secar caso fique molhado, assim como com qualquer aparelho eletrônico, o sol é o melhor método para secar totalmente e trazer de volta aparelhos eletrônicos molhados.
  • 17. Se mais de 80% do HD tiver sendo usado, a máquina se torna mais lenta.
Verdadeiro, isso não é segredo para ninguém, uma partição muito cheia vai dar mais trabalho para o HD encontrar e levantar os dados dele, basta pensar que quando você abre "Arquivos de Programas" ele copia os caminhos para a memoria-ram e então você pode visualizar, caso tenha pasta de mais esse simples processo vai levar mais tempo. Além de outros fatores e sim vai ficar mais lento.
  • 18. Não se deve tirar o pen drive sem avisar à máquina.
Verdadeiro/Recomendado, o recomendado é remover o dispositivo com segurança pois quando um pen-drive está conectado a entra USB ele tem uma corrente elétrica passando pelo barramento USB e quando puxamos o pen-drive sem antes o sistema parar o fluxo de energia e o uso deste pelo sistema ele pode corromper os dados e em casos extremos( e raros ) até queimar o dispositivo, pois está tudo ligado com eletricidade mesmo que muito pouca. Lembrando que é muito difícil isso acontecer são feitos para remoção rápida, mas o recomendando ainda é tirar com segurança. Você também pode lembrar de os arquivos não serem salvos ou ele pedir para fazer verificação no pen-drive, esses sintomas são causados pela remoção rápida.
  • 19. Ter o desktop cheio de ícones deixa o computador mais lento.
Verdadeiro, em partes; ter muitos ícones no seu desktop vai fazer com que o seu HD trabalhe mais para inicializar o sistema e não por todo o seu uso, pois quando o computador liga e começa a carregar a sua área de trabalho os ícones, arquivos, fotos e tudo mais que estiver nele é carregado para a memoria-ram(é basicamente copiar do HD para memoria-ram) só que diferente de arquivo localizados no desktop os atalhos são links para arquivos instalados em outros lugares e quando o sistema mostra o ícone daquele programa foi porque ele vai buscar lá onde o arquivo original está, carrega a informação do ícone e traz para o ícone, você pode ver que são alguns passos a mais para o disco processar. Ter os ícones não acarreta em lentidão mas gera mais dados para o HD ter que buscar e atualizar.
  • 20. Desligar a máquina diretamente no botão, sem selecionar previamente a opção de desligar o equipamento, estraga o HD.
Inconclusivo/ não provado, a uma discussão de longa data sobre o funcionamento do HD e como desliga-lo bruscamente pode causar problemas ou não, mas nada ainda é comprovado, o que é certo é que desligar o computador bruscamente vai causar problemas com os dados armazenados do sistema operacional que precisa desligar corretamente os processos do próprio S.O.. Sobre as partes mecânicas do disco rígido, não tem comprovação nenhuma que isso estrague e MUITO diferente do que o rapaz na postagem original disse:
"quando a energia é desligada subitamente, as placas que cobrem o disco (que gira até 10 mil rotações) descem sobre ele e podem ir riscando até que alcancem a posição de descanso."
Primeiro que não são placas e sim agulha que faz a movimentação a cima do disco magnético, os discos apenas fazem o movimento de rotação e não saem do lugar. O HD não, de forma nenhuma, tem movimentação VERTICAL e muito menos a agulha que faz a leitura, a movimentação da agulha é horizontal (De um lado para o outro) com a ajuda de dois super imãs, a agulha em momento nenhum sai de contato do disco em rotação. Então o HD não precisa "descansar". O disco magnético em baixo rotaciona e a agulha em cima/embaixo vai para a posição exata no momento exato para fazer a leitura do dado no lugar certo do disco.
Agulha tem apenas nome de Agulha entretanto não tem ponta como tal objeto, ela possui uma ponta magnética para leitura. Por isso não risca.