segunda-feira, 31 de outubro de 2016

DICA DE LIVRO DO O INDEPENDENTE: LÚPUS: UMA VIA DE MÃO DUPLA

Meu filho tem restrição alimentar. O que fazer?

O diagnóstico gera um impacto para toda a família que, além de aprender a lidar com a doença, precisa reestruturar os hábitos de alimentação de forma eficiente e sem traumas

Há 4 meses, a família Santos Tavares foi surpreendida com uma notícia daquelas que ninguém gosta de receber: a caçula Valentina (foto acima), de 3 anos, tinha Diabetes tipo 1. Após exames, internação e o “susto”, a pequena recebeu alta hospitalar e voltou à sua rotina. Porém, a partir daquele momento, seu cardápio passaria a ser bastante controlado.
Segundo a mãe, Renata Regina, 38 anos, foi preciso estreitar as regras na alimentação e aumentar o controle com os horários por conta da medicação. “Em casa, nunca adotamos uma dieta desregrada, mas abríamos exceção no final de semana. Tivemos que abrir mão dessas ‘escapadinhas’ e passar a investir em produtos integrais, light, diet e sem açúcar para toda a família”, conta.
Ela tem outra filha, Maria Eduarda, de 6 anos, e percebeu que a melhor forma de lidar com a nova situação era investir em um cardápio padrão. Para Renata, o diálogo foi o melhor instrumento para ajustar os novos hábitos. “Explicamos para as duas que teríamos que trocar algumas coisas e cortar outras e que poderia ser muito ruim se as normas fossem quebradas”, diz.
Na escola e nas reuniões sociais, também é preciso deixar todo mundo bem informado para evitar riscos. “E carregar o lanchinho dela sempre, incluindo, guloseimas sem açúcar. Não quero que ela passe vontades!”, afirma a mãe.
Isso não é frescura!
De acordo com Sandra Maria Lima e Castro, 38 anos, mãe de Laura, de 3 anos, que tem alergia à proteína do leite, o grande desafio é conscientizar as pessoas sobre o problema. “Em casa, dá para controlar bem, mas até mesmo a família, inicialmente, julgava que eu estava exagerando”, relembra.
Sua filha, desde os 4 meses, começou a enfrentar problemas por conta dessa alergia que demorou a ser diagnosticada. “Ela vivia doente e eu não sabia o porquê”, comenta.
Quando identificou, passou a supervisionar a alimentação da pequena, que não pode ingerir nada derivado da proteína do leite. “Muitas vezes, ouvi comentários assim: ‘É só um pedacinho’. Mas, no caso dela, uma coisinha provoca um estrago grande”, pontua.
A caçula, hoje, antes de ingerir qualquer alimento, questiona: “Mãe, este eu posso?” e, sua irmã, Ester, de 6 anos, também está sempre de olho. “Ela explica para as pessoas que Laura não pode ter contato com o leite de vaca”, comenta a mãe, na foto acima com as duas garotinhas.
Sandra revela que ainda tem gente que torce o nariz para a situação e, por essa razão, o assunto precisa ser divulgado. “Os produtos são caros, de difícil acesso e ninguém quer estar nessa situação. Toda mãe prefere poder oferecer qualquer alimento, sem ter a preocupação do que aquilo poderá causar ao seu filho”, lembra. 
Como enfrentar a situação, sem estresse!  
Especialistas garantem que o diálogo é imprescindível neste momento. “A criança precisa ser orientada sobre a nova situação, porém, sem transformá-la em vítima”, diz Marina Vasconcellos, psicóloga pela Pontifícia Universidade Católica (PUC/SP).
Ela observa que o estresse, principalmente no início do processo, é quase inevitável, mas com calma e muita conversa é possível ir ajustando a nova rotina. Já Daniella Freixo de Faria, psicóloga infantil formada e especializada em psicologia analítica pela PUC-SP, sugere que os pais precisam lidar com a nova situação sem carregá-la de sofrimento.
“Eles são os responsáveis para transmitirem a mensagem à criança, por isso devem tomar cuidado para não dramatizar, ou seja, mostrar que a mudança vai trazer benefícios para a saúde e que isso é muito mais importante”, informa. 
Para facilitar, as especialistas listam algumas dicas importantes para aliviar este momento delicado, sem transformá-lo num período de traumas e proibições:
  • Converse com a criança de forma simples, sem dar detalhes da doença.
  • Busque livros que possam abordar o tema, o que vai ajudar a compreender a questão.
  • Use mensagens coerentes com a idade. Diga, por exemplo: “Se você comer isso sua barriguinha vai doer, por isso deve preferir outro tipo de comida”.
  • Evite deixá-la com medo, valorize o que ela pode fazer e transforme isso em algo prazeroso. Na prática, não fale do que não pode ser ingerido, mas tudo o que pode comer.
  • Deixe os adultos bem orientados sobre essa situação. Isso envolve a família, amigos próximos, escola e demais entidades frequentadas. Dessa forma, poderá diminuir os riscos para a criança.
  • Ensine seu filho a sempre perguntar para um adulto (a avó, o tio, a mãe do coleguinha, a professora) se pode ou não comer o alimento oferecido.
  • Invista em apetrechos diferenciados: um copo colorido para colocar o suco ou uma lancheira com seu personagem predileto para levar o lanchinho na festa de aniversário, por exemplo. Isso vai transformar sua “marmitinha” em um diferencial e, provavelmente, a criança nem irá se atentar às comidinhas proibidas (para ela) da festa. 

De olho no prato
A nutricionista Gabriela Kapim, que apresenta o programa “Socorro! Meu filho come mal”, pelo GNT, reforça que este processo não pode ser traumático. “Quanto mais tranquilo, mais eficiente e consistente serão os resultados. Traumático é uma criança se tornar diabética por descontrole e descuido”, afirma. Para ela, é essencial que o filho se sinta seguro e acolhido durante essa fase de adaptação.
A nutricionista Roseli Ueno Ninomiya ressalta que, muitas vezes, os pais sofrem ao descobrirem a doença, gerando insegurança ao pequeno que, consequentemente, poderá rejeitar a dieta preestabelecida.
“Criança bem orientada e segura do tratamento desenvolve responsabilidade, aprende a lidar com naturalidade, buscando os alimentos certos para o seu caso. Por isso, a participação de todos é bem-vinda, pois ajuda a fortalecer a autoestima, trazendo segurança e tranquilidade na escolha alimentar”, enfatiza.
Para atingir essa meta, lembre-se dessas dicas:
  • Não tenha em casa alimentos que seu filho não pode mais ingerir.
  • Busque “guloseimas” que se encaixam na nova dieta, ou seja, não é preciso riscar tudo do cardápio, apenas atentar-se às novas escolhas.
  • Leve a criança para fazer compras e, juntos, procurem ingredientes novos. Transforme isso em diversão!
  • Prepare em casa novas receitas adequadas à restrição alimentar do filhote, e convide-o para ajudar neste preparo. 
  • Jogue limpo sempre! Se a criança compreender desde o início os desconfortos e complicações que determinado alimento pode lhe causar, naturalmente o interesse irá diminuir.

(Fotos: Arquivo pessoal)

DICA DE LIVRO - O INDEPENDENTE - LISAR B II Um país País avessas

CONFIRA NO O INDEPENDENTE: Marc nas eleições municipais: Não há nada tão ruim que não possa piorar


 
Felizmente as eleições acabaram. O sentimento que fica é o de alívio. E que alívio! Que alivio! Só de pensar que não seremos mais obrigados a assistir ao horário político gratuito e “obrigatório”, já nos dá aquele sentimento de felicidade. Acabou! Agora teremos dois anos para nos desintoxicar antes de começar tudo de novo.
 
Para você que fala que a programação TV brasileira é ruim, assista a cinco minutos do horário o político pra você ver... Amigo, não há nada tão ruim que não possa piorar. Nunca se esqueça disso!
 
Falando em horário político... A produção é ruim, mas os roteiros são dignos de Hollywood. É tanta ficção que nem o mais premiado roteirista americano teria imaginação suficiente.
 
Se a cada mentira que os candidatos contassem, seus narizes crescessem como o do pinóquio, alguns candidatos terminariam o período de eleições irreconhecíveis.
 
Este é o meu país! O país que sempre esta mudando, para ficar sempre igual.
 
PMDB, PT, PSDB, PSOL, PMN, PHS, PTN, PSB, ICMS, IR, IPI, IPVA, IPTU, você sabe qual a diferença entre estas siglas? Nenhuma. Elas só existem para tirar um pouco do que é seu.
 
Este é o meu país! O país onde a DEMOCRACIA o obriga a votar. Por isso que sai cada m... O maior exemplo é a cidade do Rio de Janeiro: Crivela ou Freixo? PQP! Este é o verdadeiro significado daquela expressão: Se ficar o bicho pega, se correr o bicho come.
É como eu disse anteriormente:
Não há nada tão ruim que não possa piorar.

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Comemorar o quê? - Desabafo de um funcionário público


No dia 28 de outubro comemora-se o dia do funcionário público, no entanto, há muito tempo estes profissionais não tem o que comemorar.
Apesar de serem os responsáveis pelos serviços básicos e essenciais do estado para com a população em geral, os funcionários públicos, além de outras funções, são os responsáveis diretos, pela saúde, educação e segurança dos cidadãos, estes profissionais, há muito tempo foram abandonados pela administração pública. A falta de funcionários e condições de trabalho em algumas secretarias, a falta de valorização profissional, a falta de um plano de saúde que supra suas necessidades e os baixos salários são algumas das principais causas de insatisfação destes servidores. Isso sem contar com a campanha dos governos, municipal, estadual e federal em propagar que estes são os grandes responsáveis pelo rombo nas finanças públicas. O que não passa de falácias, pois, o funcionário público em si, aquele concursado que presta serviços nas repartições, escolas dentre outros lugares, sequer tem as chaves do cofre da administração e são regidos por rígidas e severas regras de administração.
Nos últimos anos houve um acréscimo substancial de ministérios e secretarias, bem como de cargos políticos e comissionados, estes sim, caros aos cofres públicos. Ministérios, secretarias e cargos criados unicamente para favorecer apoios políticos e não para sanar as necessidades básicas do cidadão comum. Cargos pagos pelo erário público, para profissionais sem qualificação, sem concurso público e o que é pior, sem qualquer responsabilidade para com a sociedade. Responsabilidade e obrigação, somente, àqueles que os colocaram lá politicamente, o que favorece, ou melhor, facilita, a política do toma lá, da cá, promovendo a corrupção e o aumento das contas públicas através dos desvio de verbas (vide várias operações da polícia federal que desmascararam inúmeros esquemas de corrupção).
Além disto, o estado que tanto demoniza os funcionários públicos, mantém em sua folha de pagamento os ditos agentes políticos, o Presidente da República, os Deputados, os Senadores, Ministros do Supremo Tribunal Federal, os Governadores, Prefeitos, Vereadores e os membros do Judiciário com altos salários e mordomias impensáveis aos funcionários públicos comuns, tais como: Assessores, Carros Oficiais, Combustíveis, Telefones, Auxílio Moradia, Auxilio Terno dentre outras coisas. Estes sim oneram o estado de forma substancial.
Apesar de “todos” realizarem serviços em “prol da sociedade”, pelo menos era para acontecer isso, há uma diferença gritante entre eles. Desde a forma de trabalho aos salários recebidos.
A grande parcela dos servidores (os de carreira, devidamente concursados) que trabalham junto à comunidade, seja prestando serviços sociais básicos, seja criando novos cidadãos nas salas de aula das escolas (muitas abandonadas, mal cuidadas, sem qualquer segurança), ou salvando vidas, e, muitas vezes perdendo-a em prol do bem da sociedade seja, ainda que mal aparelhado, prendendo bandidos perigosos nas ruas ou nas piores condições de trabalho possíveis, mantendo estes na cadeia, são mal remunerados, mal valorizados, e, no entanto, levam a culpa por todo o rombo orçamentário que esta aí. O que não é verdade.
O serviço público esta muito aquém do que devia, isto é fato, mas também é fato que poderia estar muito pior. Só não está devido a estes profissionais que mesmo tendo as mínimas condições de trabalho, mesmo tendo seus salários baixos e defasados, pois há vários anos, muitos, sequer recebem a reposição inflacionária, continuam ali, na labuta, trabalham, se esforçam, dão o sangue (muitos não só no sentido figurado) em prol do que acreditam, em prol de um serviço público de qualidade. Em prol do cidadão.
Por isso, nesta data, comemorar o que?
A PEC 241 que congela os investimentos públicos nos próximos 20 anos?
Ou o direito de greve que lhes foi cerceado pelo Supremo Tribunal Federal?
Nesta data, resta ao funcionário público, sonhar, ou melhor, rezar, para que um dia eles sejam realmente reconhecidos, pelo governo, como os grandes profissionais que são. E que todos os cidadãos, vejam neles não só a profissão que exercem, mas também, que enxerguem neles um ideal.
O ideal de promover o bem estar social acima de qualquer dificuldade, acima de qualquer situação.


Marcelo Otávio de Souza

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"A Garota no Trem" deve agradar fãs do livro, mas pode confundir iniciantes

Se você leu o livro "A Garota no Trem" e pretende assistir ao filme que estreou nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (27), vá tranquilo. A adaptação do best-seller de Paula Hawkins sofreu sim algumas mudanças, mas nada que vá alterar o rumo da história de suspense que envolve três mulheres: Rachel, Megan e Anna.
Rachel, a protagonista que viaja todos os dias no trem da cidadezinha de Witney para o centro de Londres só se mudou de país. O filme se passa em Nova York, nos Estados Unidos, mas ela ainda observa a sua antiga casa e a casa vizinha no subúrbio quando o trem para no sinal a caminho da Grand Central Station.
A bebida que mantém a situação de alcoólatra de Rachel desde que o início da crise em seu casamento com Tom (Justin Theroux), passa de gim tônica em lata para vodca disfarçada em uma garrafinha plástica de água.
Ela também aprecia martínis enquanto espera as horas passarem em Nova York na tentativa de enganar a amiga (Laura Prepon, a Alex de "Orange Is The New Black") com quem divide um apartamento desde a separação e que não sabe que ela perdeu o emprego em relações públicas há alguns meses.
Quem já conhece a história do início ao fim, no entanto, sabe que essas mudanças que até parecem significativas são apenas detalhes e pano de fundo para um suspense mais complexo do que um local ou uma bebida específica.
Mesmo com a mudança de país na história adaptada, Emily Blunt resolveu manter seu sotaque britânico para o papel de Rachel. A atriz nascida em Londres - que já viveu desde a assistente de Miranda Priestly em "O Diabo Veste Prada" (2006) até uma policial que tem de enfrentar os cartéis mexicanos no mais recente "Sicario" (2015) - dá vida para a conturbada protagonista que chega a duvidar de si mesma.
Aos poucos, tanto os leitores do best-seller de Paula Hawkins quanto os iniciantes que acompanham a história de "A Garota no Trem" pela primeira vez no cinema percebem que a história é muito mais sobre as cobranças e temores enfrentados pelas mulheres do que apenas sobre um desaparecimento.
A desaparecida, no caso, é Megan, vivida pela jovem atriz Haley Bennett ("Sete Homens e um Destino", "Marley & Eu"). Apesar de todo o mistério se focar em seu desaparecimento, Megan é uma personagem que não some nem no livro e muito menos no cinema.
Com apenas 1 hora e 52 minutos de filme para resumir as 375 páginas do livro, a história da desaparecida Megan Hipwell é bem explorada nos dois formatos. Há também a relação com o marido, Scott (Luke Evans), e o psiquiatra Kamal Abdic (Edgar Ramirez).
E finalmente temos Anna, a corretora de imóveis que conquistou o marido de Rachel enquanto os dois ainda estavam juntos e que em cerca de dois anos construiu uma família com ele. Tom e Anna são pais da pequena Evie, o bebê que Rachel tanto desejou e não conseguiu ter ao lado de Tom. Este é o motivo para o início dela no alcoolismo.
Divulgação
Rachel, Megan e Anna: personagens centrais do suspense "A Garota no Trem"
Todos esses fatos que parecem meros detalhes são o que realmente importa para o desfecho da história. Eles surgem apenas uma vez na trama adaptada para as telas. E o espectador tem de estar atento para captá-los.
A relação de Anna com Megan - que trabalhou como babá de Evie - também é resumida em apenas um take. Não fica claro o motivo que a levou a virar babá da vizinha. 
A falta de linearidade pode causar confusão e fazer algumas pessoas se perderem na trama que envolve vários personagens. Mas neste ponto, o filme só mantém o formato do livro, que mistura uma espécie de diários das mulheres.
As viagens no trem de Rachel são bem mais curtas, o grande segredo do passado de Megan é revelado sem muitos detalhes e bem antes do que no livro e Anna nem parece odiar tanto assim as constantes ligações de Rachel para o seu atual marido.
Para não comer bola, a roteirista Erin Cressida Wilson acrescentou dois itens que não estão na história original: uma personagem, Martha (Lisa Kudrow, a Phoebe de "Friends"), e uma cena impactante.
O take que mostra Rachel perdendo o controle (e filmando tudo com o celular) no banheiro da Grand Central Station resume os inúmeros conflitos internos pelos quais passa a personagem principal depois de diversos lapsos de memória. A situação acaba reforçada após um deles acontecer no dia do desaparecimento do Megan. A nova personagem, Martha, ajuda Rachel a esclarecer as falhas.
Com um desfecho pesado e que envolve o assassinato de um dos personagens principais, a trama deve agradar aos leitores, que poderão materializar os rostos e atitudes de Rachel, Megan, Scott, Tom, Anna e Kamal, e também aos novatos pela surpresa.
A cena final desfaz a confusão com os inúmeros personagens e leva ao clímax, mudando o sentido da história. Resta saber se as bilheterias vão repetir o sucesso da publicação de Paula Hawkins, que já vendeu mais de 10 milhões de cópias em 40 países.
"A Garota no Trem" estreou como líder nos Estados Unidos com arrecadação de US$ 24,7 milhões. Aqui no Brasil, o suspense dirigido por Tate Taylor ("Histórias Cruzadas" e "Inverno da Alma") compete diretamente com a animação "Trolls", que também estreou nesta quinta (27). Ambos são produzidos pela DreamWorks. 

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

ASSISTA AO TRAILER - ROUGUE ONE STARS WARS


Médicos listam 40 tratamentos que trazem pouco ou nenhum benefício à saúde

  • iStock
Mulheres com mais de 45 anos não precisam fazer exame de sangue para diagnosticar a menopausa, e um raio-x não ajuda àqueles que sentem dores nas costas, alertou um grupo de médicos.
Estes conselhos foram elaborados pela Academy of Medical Royal Colleges, que reúne 21 instituições de ensino de medicina no Reino Unido.
Em uma tentativa de reduzir o número de procedimentos médicos desnecessários, a organização listou 40 tratamentos que trazem pouco ou nenhum benefício à saúde.
A instituição também recomendou que os pacientes questionem mais os seus médicos sobre os tratamentos indicados.
Para elaborar a lista, profissionais de 11 especialidades identificaram cinco procedimentos comumente usados em suas áreas que não são sempre necessários ou importantes.
A ação faz parte da campanha Choosing Wisely (algo como "fazendo a melhor escolha") que busca fomentar o diálogo entre médicos e pacientes a respeito das melhores opções de tratamento para seus males.
Os conselhos incluem:
* A água limpa machucados e cortes tão bem quanto o soro fisiológico;
* Pequenas fraturas no pulso em crianças normalmente não exigem o uso de gesso e se regenararão tão rapidamente quanto se for aplicada uma tala;
* Crianças com bronquite ou problemas de respiração normalmente melhoram sem qualquer tratamento;
* So há necessidade de monitorar eletronicamente o coração de um bebê durante o parto se a mãe tiver um risco acima da média de complicações;
* A quimioterapia pode ser usada para aliviar os sintomas de um câncer terminal, mas não cura a doença e pode gerar transtornos adicionais nos últimos meses de vida;
* Exames de rotina da próstata que usam um teste conhecido como Antígeno Prostático Específico (PSA, na sigla em inglês) não levam a uma vida mais longa e podem gerar ansiedade desnecessária.
Essa lista será atualizada por especialistas anualmente.

Autocrítica

A academia diz ter evidências de que os pacientes frequentemente pressionam seus médicos para prescrever ou realizar tratamentos desnecessários.
Isso vai no sentido contrário às orientações do sistema público de saúde britânico, o NHS, que tem recomendado cada vez mais a redução na supermedicação - em outras palavras, nos medicamentos e tratamentos que prescreve.
Já faz algum tempo que os médicos têm sido aconselhados a reduzir a prescrição de antibióticos para seus pacientes, por exemplo.
A academia afirma que pacientes devem se fazer cinco perguntas ao buscar um tratamento:
1 - Realmente preciso desse exame, tratamento ou procedimento?
2 - Quais são os riscos ou efeitos negativos?
3 - Quais são os possíveis efeitos colaterais?
4 - Há opções mais simples e seguras?
5 - O que acontecerá se eu não fizer nada?
Sue Bailey, presidente do conselho da Academy of Medical Royal Colleges, disse à BBC que "alguns desses tratamentos podem ser bastante invasivos e longos".
"Há opções mais práticas e tão seguras quanto, então por que não recorrer a elas?", questionou.
"Acho que temos uma cultura de intervenção. Precisamos parar e refletir sobre qual é a melhor opção para o paciente em suas circunstâncias particulares."

http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/bbc/2016/10/27/medicos-listam-40-tratamentos-que-trazem-pouco-ou-nenhum-beneficio-a-saude.htm

Mulher compra bilhete de loteria para ensinar marido a perder...mas ganha US$ 1 milhão


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    Que lição mais bem aprendida!
    Que lição mais bem aprendida!
Buddy Blackwell é um norte-americano que vive na Carolina do Norte e que adora comprar bilhetes de loteria para fazer uma fezinha. Sabe como é, nunca se sabe quando a sorte vai bater na sua porta. O problema é que a mulher dele, Glenda, achava que isso era uma perda de tempo e dinheiro.
Por isso, da última vez que Buddy pediu para ela comprar um bilhete da Powerball, uma das principais loterias do país, Glenda decidiu pegar apenas uma raspadinha. A ideia dela era provar que a sorte nem sempre está por perto e dar uma lição no marido.
Mas a ideia dela deu errado. Acho que nunca alguém comemorou tanto com um plano furado. Isso porque a raspadinha era premiada. O casal acabou ganhando US$ 1 milhão (cerca de R$ 3,1 milhões).
"Tive de engolir minhas palavras. Mas nunca havia engolido palavras tão gostosas", brincou Glenda em entrevista ao canal de TV WLOS.
A loteria deu duas opções de prêmio para o casal: ou eles recebem US$ 1 milhão em pagamentos anuais de US$ 50 mil ou já recebem US$ 600 mil (cerca de R$ 1,8 milhão) de uma só vez. Os Blackwell optaram pela bolada.
Agora, eles planejam comprar uma casa e um pedacinho de terra, além de ajudar a filha e as netas com a grana. O casal também deve parar de duvidar da sorte.

ASSISTA AO TRAILER DA PRIMEIRA SÉRIE BRASILEIRA NA NETFLIX


TEXTO DE MARC SOUZA - EM BUSCA DE UMA LUZ


EM BUSCA DE UMA LUZ

  
A escuridão era total. Não dava para enxergar a centímetros, ou melhor, não dava para enxergar milímetros à frente. Tamanha escuridão deixava o clima assustador. Desesperador.
Mas, não desistiam, apesar das dificuldades que a escuridão impunha a eles, continuavam a procurar um lugar seguro. Sabiam que seria mais fácil esperar a luz do sol chegar, no entanto, esperar estava fora de cogitação. Precisavam encontrar um lugar onde as trevas não dominassem tudo. Para seu próprio bem. Para o bem de toda a sua raça.
Com a escuridão como companheira fiel e assustadora, viajavam em busca da luz. Viajavam em busca de um porto seguro, onde pudessem encontrar a tranquilidade. A felicidade. A paz.
Após horas viajando na escuridão sem fim, surge um ponto de luz, destacando-se no meio das trevas.
De repente, uma grande euforia toma conta de todos. O medo, a insegurança começam a se dissipar como em um passo de mágica. A luz. O paraíso esta próximo está há um passo. Eufóricos, ansiosos, vão à sua direção. Em direção à felicidade. A tão sonhada e aguardada luz.
A luz aos poucos vai aumentando. Aos poucos vai se fortalecendo. Ficando forte. Forte. Cegando a todos, até que... Escuridão total...

Na manhã seguinte estavam todos mortos, esmagados, no farol de um automóvel. 

Marc Souza

Este texto você encontra no livro:
Casos Acasos e Descasos


Mulheres exibem cicatrizes do câncer de mama em projeto fotográfico de SC


Objetivo de exposição é empoderar e encorajar quem já teve a doença. 
Foram fotografadas 32 mulheres, com idades entre 23 e 80 anos.

Do G1 SC
Obra retrata as cicatrizes deixadas pelo câncer de mama (Foto: Cátia Line Rissi)Projeto retrata as cicatrizes deixadas pelo câncer de mama (Foto: Cátia Line Rissi)


























Está aberta para visitação até o dia 4 de novembro, na Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc), em Xanxerê, a exposição do projeto "Cicatriz", da fotógrafa Cátia Line Rissi. A obra retrata cicatrizes deixadas pelo câncer de mama em 32 mulheres que venceram a doença.
Exposição fica aberta até o dia 4 de novembro (Foto: Cátia Line Rissi/Divulgação)Exposição fica aberta até o dia 4 de novembro
(Foto: Cátia Line Rissi/Divulgação)
O trabalho foi desenvolvido ao longo do mês de agosto, quando Cátia entrou em contato com a Rede Feminina de Combate ao Câncer e apresentou o projeto. As mulheres, com idades entre 23 e 80 anos, foram fotografadas no estúdio da fotógrafa. 
"A região aqui tem muito preconceito, então, inicialmente, a ideia era que elas não mostrassem o rosto. Mas, no fim, apenas seis das 32 não toparam expor a identidade, o que me deixou muito feliz, pois elas estão ali pra encorajar e empoderar outras mulheres", conta Cátia.
A exposição está locada na Unoesc, com visitação gratuita de segunda a sexta, das 7h30 às 11h30 e das 13h30 às 22h30, e também aos sábados, das 7h30 às 12h, com entrada gratuita.
Algumas mulheres preferiram não mostrar o rosto (Foto: Cátia Line Rissi/Divulgação)Algumas mulheres preferiram não mostrar o rosto (Foto: Cátia Line Rissi/Divulgação)
Objetivo, segundo fotógrafa, é encorajar e empoderar outras mulheres (Foto: Cátia Line Rissi)Objetivo, segundo fotógrafa, é encorajar e empoderar outras mulheres (Foto: Cátia Line Rissi)
Projeto fotografou 32 mulheres com idades entre 23 e 80 anos (Foto: Cátia Line Rissi/Divulgação)Projeto fotografou 32 mulheres com idades entre 23 e 80 anos (Foto: Cátia Line Rissi/Divulgação)
Visitação da mostra é gratuita (Foto: Cátia Line Rissi/Divulgação)Visitação da mostra é gratuita (Foto: Cátia Line Rissi/Divulgação)

DICA DE LIVRO DO INDEPENDENTE - JUNTOS À FORCA


Geraldo Carneiro é eleito para a Academia Brasileira de Letras

Ele ocupará a cadeira deixada pelo acadêmico e teatrólogo Sábato Magaldi.
Dos 34 votos dos acadêmicos, o poeta recebeu 33.

Do G1 Rio
Geraldo Carneiro (Foto: globo news)Geraldo Carneiro foi eleito para a ABL (Foto: Globo News)



























O poeta, compositor e roteirista mineiro Geraldo Carneiro, de 64 anos, foi eleito na tarde desta quinta-feira (27) para a Academia Brasileira de Letras (ABL). Ele ocupará a cadeira 24, que pertencia ao acadêmico e teatrólogo Sábato Magaldi. A eleição aconteceu na sede da instituição, no Centro do Rio. Dos 34 votos dos acadêmicos, o poeta recebeu 33, com uma abstenção.
“Estou muito feliz. Já havia uma expectativa pelo que os acadêmicos me disseram. Desde que soube, já estava muito feliz. Mas na hora que acontece é diferente. Vira realidade mesmo, deixa de ser promessa. Tenho muita admiração por vários acadêmicos, que guardo com muito respeito em minhas estantes. Agora terei a honra de consultá-los pessoalmente,” afirmou Geraldo.
Biografia
Geraldo Eduardo Ribeiro Carneiro nasceu em Belo Horizonte em 11 de junho de 1952. Ele começou a manifestar interesse pelas artes ainda jovem, influenciado pelos artistas que frequentaram a casa de seus pais.
Em 1968, iniciou uma parceria com o músico Egberto Gismonti que durou 12 anos e rendeu mais de 60 músicas. Ao longo da carreira, também foi parceiro de outros músicos, como Astor Piazolla, Tom Jobim, Wagner Tiso e Francis Hime.
Como escritor, Geraldo estreou na televisão em 1976, como colaborador do autor Bráulio Pedroso na minissérie “Parabéns pra você,” exibida pela TV Globo. Três anos depois começou a trabalhar na TV Manchete.
Em 1989, voltou à Globo e escreveu roteiros de especiais, seriados e novelas como a minissérie “O sorriso do lagarto”, “Terça Nobre”, e “Brasil Especial”.
No teatro, escreveu roteiros de peças de sucesso, como “Elas por ela,” estrelado por Marília Pêra, “Lola Moreno”, “Folias do coração” e “Apenas bons amigos”, em parceria com Miguel Falabella; A bandeira dos cinco mil réis e Manu Çaruê. Também assinou traduções de peças de Shakespeare como “A tempestade”.
É autor dos livros de poesia: “Em busca do Sete-Estrelo”, “Verão vagabundo”, “Piquenique em Xanadu”, “Pandemônio”, “Folias metafísicas”, “Por mares nunca dantes”, “Lira dos cinquent’anos” e “Balada do impostor”. Com Carlito Azevedo, lançou “Sonhos da insônia”, com a tradução de sonetos de William Shakespeare. Também publicou, em prosa, os livros “Vinícius de Moraes: a fala da paixão” e “Leblon: a crônica dos anos loucos”.
No cinema, assinou os roteiros dos filmes “Eternamente Pagu”, de Norma Bengell; e “O judeu”, escrito com Millôr Fernandes, Gilvan Pereira e o diretor do filme, Jom Tob Azulay.
Em 2011, recebeu o prêmio Emmy Internacional, pela adaptação de “O astro”, escrita no ano anterior, em parceria com Alcides Nogueira.
Dois anos depois, em 2013, publicou “O discurso do amor rasgado”, com traduções de poemas, fragmentos e cenas de Shakespeare, organizado em parceria com Ana Paula Pedro. O livro ficou entre os finalistas do Prêmio Jabuti.
Em 2014, escreve, para Juca de Oliveira, uma adaptação de “Rei Lear”, de Shakespeare. Nesse mesmo ano, 27 de seus poemas, traduzidos para o inglês por Charles Perrone, são publicados pela Machado de Assis Magazine, da Biblioteca Nacional.

Supremo admite corte de salário de servidores em greve

Não haverá desconto se paralisação for provocada ilegalmente pelo órgão.
Decisão tem repercussão geral, isto é, deve ser aplicada por outros tribunais


O Supremo Tribunal Federal (STF) considerou legítima nesta quinta-feira (27) a possibilidade de órgãos públicos cortarem o salário de servidores em greve desde o início da paralisação.
Não poderá haver o corte nos casos em que a greve for provocada por conduta ilegal do órgão público, como, por exemplo, o atraso no pagamento dos salários.
Com a decisão, a regra passa a ser o corte imediato do salário, mas os ministros abriram a possibilidade de haver acordo para reposição do pagamento se houver acordo para compensação das horas paradas.
A decisão tem repercussão geral, devendo ser aplicada pelas demais instâncias judiciais em processos semelhantes.
No julgamento, os ministros analisaram um recurso apresentado pela Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro (Faetec), que, em 2006, foi impedida pela Justiça estadual de realizar o desconto na folha de pagamento dos funcionários em greve.

ABBA anuncia reunião e retorno aos palcos com show virtual ao vivo em 2018

  • Reprodução/Facebook
    Os integrantes do grupo Abba se reúnem em janeiro de 2016
    Os integrantes do grupo Abba se reúnem em janeiro de 2016
O quarteto sueco ABBA voltará em 2018 aos palcos de forma virtual e ao vivo, 35 anos após sua separação, segundo anunciou o próprio grupo.
"Trata-se de uma experiência que utilizará os últimos recursos em tecnologia digital e de realidade virtual, e será voltada sobretudo à nova geração de admiradores da banda, que não puderam vê-la ao vivo na época", informou o grupo através de sua página no Facebook.
Os membros da banda Agnetha Faltskog, Bjorn Ulvaeus, Benny Andersson e Anni-Frid Lyngstad se reunirão com Simon Fuller, criador do "American Idol", e a Universal Music Group para a colaboração.
"Nós nos inspiramos nas possibilidades infinitas do futuro e estamos encantados de fazer parte da criação de algo novo e dramático, uma máquina do tempo que captura a essência do que fomos e somos", disse no comunicado Benny Andersson.
"Estamos explorando um novo mundo tecnológico, com realidade virtual e inteligência artificial na vanguarda, o que nos permitirá criar novas formas de entretenimento e conteúdo que nunca imaginamos antes", completou Fuller.
O ABBA, conhecido por uma série de hits dos anos 1970 e começo de 1980, como "Waterloo", "Dancing Queen" e "Take A Chance On Me", separou-se em 1982.
"Nossos fãs ao redor do mundo estão sempre pedindo para que façamos uma reunião e eu espero que essa nova criação do ABBA os anime tanto quanto me animou", finalizou Anni-Frid.

Praticar exercícios físicos torna pessoas mais espertas e melhora humor

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Todos nós sabemos que a prática de exercícios pode melhorar a qualidade de vida. Mas além de ajudar a perder peso e dar disposição, você sabia que a atividade física pode influenciar no bom humor, na cognição e na produção de novos neurônios?
Pois é, malhar fortalece o cérebro.
Um estudo teórico divulgado no jornal Frontiers in Neuroscience se baseou em diversas teses já publicadas para defender a hipótese de que a prática constante de exercícios físicos em níveis leves e moderados impulsiona a formação de novos neurônios, um fenômeno chamado de neurogênese no hipocampo adulto.
Anteriormente, acreditava-se que a criação de neurônios acontecia só durante o desenvolvimento do cérebro e não continuava por toda a vida.
Porém, cientistas identificaram a produção contínua em algumas partes do cérebro, principalmente no hipocampo --e estes novos neurônios seriam altamente responsivos ao exercício.
O hipocampo é a parte do cérebro com papel fundamental na formação de novas memórias e na regulação emocional, por isso o nascimento de neurônios nesta região do cérebro melhora a cognição e o humor, de acordo com o neurologista Fábio Porto, do Hospital das Clínicas de São Paulo.
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Mas não adianta fazer um abdominal e esperar como resposta diversos neurônios ou maior controle emocional. Os benefícios da neurogênese acontecem com o tempo.
"Existem duas respostas corporais distintas que afetam o humor e estão relacionadas aos exercícios. De imediato temos a liberação da endorfina, que nos deixa feliz logo após o suor. A longo prazo temos a neurogênese, que pode trazer equilíbrio ao cérebro e nos deixar de bom humor", afirma o neurologista Lucas Schilling, pesquisador do Instituto do Cérebro da PUC Rio Grande do Sul.

Mas o exagero faz mal

Schilling explica que a tese abordada no artigo leva em conta o nível dos exercícios --atividade física moderada e leve tem como benefício a produção de neurônios e o equilíbrio entre os neurônios que já existem. Mas a atividade exagerada, que força os limites, provoca respostas negativas do corpo, como inflamações, lesões e desidratação.
"Os cientistas acreditam que o acompanhamento dos níveis da neurogênese no hipocampo pode ser uma boa maneira de mensurar as respostas dos exercícios, com a possibilidade de analisar se a atividade gera novos neurônios ou não", explica Schilling.