segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Crianças devem comer no máximo 25g de açúcar por dia, diz associação

Nova recomendação é da Associação Americana do Coração.

Menores de 2 anos não devem consumir nenhum açúcar adicionado.

Do G1, em São Paulo
Bem Estar açúcar (Foto: Mariana Garcia/G1)Consumo de açúcar adicionado não deve ultrapassar seis colheres de chá por dia para pessoas de 2 a 18 anos de idade (Foto: Mariana Garcia/G1)
A Associação Americana do Coração lançou, nesta segunda-feira (22), uma nova recomendação sobre consumo de açúcar por crianças e adolescentes. De acordo com as novas diretrizes, pessoas de 2 a 18 anos devem consumir, no máximo, 25 gramas de açúcar adicionado por dia, o que equivale a seis colheres de chá. Já crianças com menos de dois anos não devem consumir nenhum açúcar adicionado, segundo a sociedade médica.
O açúcar pode ocorrer de forma natural - como nas frutas ou no leite, por exemplo - ou pode ser adicionado durante o processamento industrial ou preparo dos alimentos. O limite estabelecido pela associação se refere apenas ao açúcar adicionado.
A recomendação foi publicada na revista médica "Circulation". Já existiam diretrizes de consumo saudável de açúcar estabelecidas pela A Organização Mundial da Saúde (OMS), segundo as quais o açúcar adicionado não pode ultrapassar 10% das calorias totais consumidas em um dia.
"Tem havido uma falta de clareza e consenso sobre quanto açúcar adicionado é considerado saudável para crianças, então o açúcar permanece um ingrediente comumente presente em comidas e bebidas, e o consumo geral por crianças permanece alto - a criança americana típica consome cerca de três vezes a quantidade recomendada", diz Miriam Vos, uma das autoras da recomendação e professora da Escola de Medicina da Universidade Emory, em Atlanta.
Imposto sobre bebidas com açúcar foi surpresa do orçamento britânico (Foto: Reuters/Stefan Wermuth)Maior quantidade de açúcar vem de bebidas açucaradas como refrigerante (Foto: Reuters/Stefan Wermuth)
Segundo ela, crianças que consomem alimentos cheios de alúcar adicionado tendem a comer menos alimentos saudáveis como frutas, vegetais, grãos integrais e laticínios com pouca gordura.
De acordo com a associação, o consumo exagerado de açúcar durante a infância aumenta os riscos de desenvolvimento de doenças cardíacas durante a fase adulta, já que eleva os riscos de obesidade e de hipertensão.
"Acreditamos que as evidências científicas para nossas recomendações são fortes e ter uma quantidade específica como objetivo vai ajudar de forma significativa os pais e os defensores da saúde pública a promoverem a melhor nutrição possível para as crianças", diz Miriam Vos.
De acordo com o documento da Associação Americana do Coração, a principal fonte de açúcar adicionado são as bebidas açucaradas, como refrigerantes, chás, sucos industrializados e bebidas energéticas. Crianças e adolescentes devem se limitar a consumir cerca de 230ml de bebidas do tipo por semana, segundo as recomendações.
Estudo diz que privação de sono pode levar ao vício a alimentos com excesso de açúcar ou sal (Foto: Lynne Curry/Reuters)Açúcar adicionado é aquele acrescentado no processamento ou preparo dos alimentos (Foto: Lynne Curry/Reuters)
Brasil
No Brasil, cerca de 30% dos jovens de 18 a 24 anos tomam refrigerante todos os dias, segundo dados da pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), do Ministério da Saúde, feita anualmente para monitorar fatores de risco para doenças crônicas no país. A pesquisa aponta também que 28,5% de pessoas nesta faixa etária comem doces em excesso.

Prefeitos e vices se tornam adversários em 13 capitais


As eleições municipais deste ano devem opor prefeitos e vices que se elegeram juntos em 2012 em mais da metade das capitais brasileiras. Das 26 capitais onde haverá eleição, 13 terão prefeitos e vices disputando reeleição em chapas separadas ou apoiando candidatos adversários. Os rompimentos ocorreram principalmente nas regiões Norte - em quatro das sete capitais - e Nordeste - em cinco das nove capitais.
As alianças entre prefeito e vice foram desfeitas tanto por motivos locais, que incluem discordâncias e disputa de poder na cidade ou no Estado, quanto nacionais, como o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. O afastamento da petista provocou rompimentos de alianças entre partidos contrários e favoráveis à saída da petista, principalmente PT e PMDB.
Um desses casos é o Rio de Janeiro. Na capital fluminense, o atual vice-prefeito, Adilson Pires (PT), apoia a candidatura a prefeito da deputada Jandira Feghali (PCdoB), que terá como candidato a vice o petista Edson Santos. Após o impeachment de Dilma, o PT desistiu de apoiar o nome do deputado federal Pedro Paulo (PMDB). Ele disputa o comando da cidade com apoio do atual prefeito, Eduardo Paes (PMDB).
O desgaste político entre PT e PMDB também contribuiu para a ruptura entre o prefeito de Goiânia (GO), o petista Paulo Garcia, e seu vice, o peemedebista Agenor Mariano. Os dois romperam em dezembro do ano passado, após o início do processo de impeachment de Dilma na Câmara. Na eleição, Garcia, que não pode se reeleger, apoiará Adriana Accorsi (PT). Já Mariano apoia Iris Rezende (PMDB).

Na disputa

Em Fortaleza (CE), Salvador (BA), Manaus (AM) e Palmas (TO), os prefeitos e vices eleitos em 2012 vão disputar a eleição em chapas diferentes. Na capital cearense, o atual prefeito, Roberto Cláudio (PDT), tentará a reeleição sem o apoio de seu atual vice, Gaudêncio Lucena (PMDB). O peemedebista tenta se reeleger vice-prefeito da cidade na chapa do deputado estadual Capitão Wagner (PR).
O rompimento entre prefeito e vice de Fortaleza aconteceu nas eleições de 2014. Na época, Roberto Cláudio, que faz parte do grupo político dos irmãos Ciro e Cid Gomes (PDT), apoiou Camilo Santana (PT) para governador do Estado, preterindo a candidatura de Eunício Oliveira, líder do PMDB no Senado. Até então, os dois grupos políticos eram aliados no Estado.
Em Salvador, o prefeito Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM) disputa reeleição sem o apoio de sua atual vice, Célia Sacramento (PPL). Ela foi preterida por ACM Neto, que escolheu o deputado estadual Bruno Reis (PMDB) como vice.
"O PMDB é o maior dos 15 partidos da minha coligação. Além disso, ela (Célia Sacramento) mudou do PV para o PPL, que não tem tempo de TV", justificou ACM. Sem conseguir emplacar na vice, Célia se lançou candidata a prefeita com uma vice de seu partido na chapa.

Chapas

Nas capitais do Tocantins e do Amazonas, os vice-prefeitos eleitos em 2012 chegaram a renunciar aos cargos e, no pleito deste ano, tentam se eleger para o comando das cidades em chapas adversárias às dos prefeitos. Em Palmas, Sargento Aragão (PEN) renunciou à vice-prefeitura antes mesmo de tomar posse e, neste ano, tenta se eleger prefeito em chapa adversária à do atual gestor, Carlos Amastha (PSB).
O atual prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), também tentará a reeleição tendo como adversário o vice que se elegeu com ele em 2012, Hissa Abrahão (PDT). O pedetista rompeu com o tucano ainda em 2013. No ano seguinte, se elegeu deputado federal e renunciou ao cargo municipal. Neste ano, tenta se eleger prefeito. Virgílio Neto, por sua vez, escolheu o deputado federal Marcos Rotta (PMDB) para a vice.
"Houve um rompimento diante de um desconforto na questão relacional, mas, acima de tudo, são as propostas", disse Abrahão. De acordo com ele, um dos fatos que mais o aborreceram na relação com o prefeito foi quando Arthur Virgílio mandou suspender obras na zona leste de Manaus que tinham sido autorizadas pelo pedetista, então secretário de Obras da capital amazonense.

Perfil do candidato: homem, branco, sem diploma, de partido pró-impeachment

Quem votar nas eleições municipais de outubro terá estatisticamente mais chances de escolher um candidato do sexo masculino, branco, sem ensino superior, casado e de um partido que apoia o impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff, como o PMDB, PSDB, PP e PSB.
No quesito profissão, as maiores chances é de que o postulante a prefeito, vice ou vereador seja um agricultor, funcionário público da prefeitura ou empresário.
Esse perfil pode ser traçado com base nas estatísticas das candidaturas divulgadas pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ao se identificar as categorias que apresentam o maior número de candidatos nos diversos temas.
Até o momento, 485.889 candidatos já pediram registro à Justiça Eleitoral. O prazo para os partidos apresentarem seus candidatos se encerrou na última segunda-feira (15), mas o número total pode sofrer pequenas alterações, pois os dados dos candidatos ainda estão sendo liberados para divulgação.
Há pouco mais de 69 mil vagas na disputa. São 11.135 para prefeito e vice-prefeito e 57.931 para vereador, em 5.568 municípios. O Brasil possui 5.570 cidades, mas Brasília não realiza eleições para prefeito e vereador (há apenas o governador doDistrito Federal e deputados distritais), assim como Fernando de Noronha, que é considerada um distrito de Pernambuco e não tem prefeito.

Sexo e cor

A cada 10 candidatos, sete são homens. O percentual de mulheres que vão disputar as eleições é de 31%. Proporção bem abaixo da presença delas na sociedade, onde são mais da metade da população nacional (50,64%), segundo projeção do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Ao pedirem o registro no TSE, os candidatos também respondem sobre cor ou raça, seguindo os mesmos critérios adotados pelo IBGE: amarela, branca, indígena, parda, preta.
Os candidatos que se declararam brancos são a maioria e somam 51,53%. Os pretos (8,65%) e pardos (39,04%) somam 47,69%, seguidos por orientais (amarela), com 0,44%, e indígenas, com 0,34%. As classificações "pretos" e "pardos", tradicionalmente utilizadas pelo IBGE em pesquisas, costumam ser somadas para obter o total da participação da população negra. 
Também nesse caso, a proporção entre os candidatos não segue o observado na população em geral. Na última Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) do IBGE, divulgada em novembro do ano passado, 45,5% da população se declarou de cor branca, 45%, parda e 8,6%, preta.

Estudo, idade, estado civil

Apenas 21% dos candidatos, entre postulantes a prefeito, vice-prefeito e vereadores, possui ensino superior completo. A categoria com maior grupo de candidatos é daqueles com o ensino médio completo: 37,3%. Outros 15,4% não chegaram a concluir o ensino fundamental, e 13,6% têm o ensino fundamental completo.
A maioria dos candidatos, 55%, são casados. Os solteiros representam 34% dos postulantes nessa eleição.
Mais da metade (55%) dos registros no TSE são de candidatos que têm entre 40 e 59 anos de idade. Segundo a última Pnad, essa faixa etária responde por 25,1% da população.

Partido e profissão

Os partidos que obtiveram maior percentual de candidaturas registradas foram o PMDB (8,96%), PSDB (7,2%), PSD (5,95%), PP (5,65%) e PSB (5,45%). Esses partidos, com exceção de poucos parlamentares das legendas, apoiaram o impeachment da presidente Dilma e dão sustentação no Congresso ao governo do presidente interino, Michel Temer (PMDB).
Em seguida, entre os partidos com mais candidaturas, aparecem o PDT (5,27%) e o PT (4,86%), que se posicionam contra o impeachment.
As profissões mais comuns entre os candidatos são agricultor (7,2%), servidor público municipal (6,5%), comerciante (6,5%) e empresário (5,2%). 

sábado, 20 de agosto de 2016

Comer couve diariamente pode deixar cérebro 11 anos mais jovem

A couve tem feito parte dos elementos das maiorias das dietas. Ela é tida como anti-inflamatória, cicatrizante e, além disso, ajuda na absorção do cálcio. Para animar tal consumo, descobriu-se recentemente que ela também faz bem para o bom funcionamento do cérebro. Se você a consome todos os dias, ele pode ficar mais jovem.
As análises vieram da Universidade de Rush, nos Estados Unidos. Elas indicam que uma porção ingerida  por dia de folhas verdes escuras - e aqui se encaixa a couve -  pode auxiliar no rejuvenescimento do cérebro. A pesquisa foi realizada com 950 idosos, num período de monitoramento entre dois e dez anos.
Descobriu-se, então, que os participantes que comiam folhas verdes escuras todos os dias tiveram um declínio mental em média 11 anos mais tarde do que aqueles que não consumiam estes alimentos. Tal fator acontecia independentemente de outras condições do paciente, tais como a saúde mental, nível de escolaridade e prática de exercícios físicos.

PARA VOCÊ QUEM GOSTA DE LER

LIVRO:


Casos, acasos e descasos

Um casal que para se manterem felizes no casamento não se falam. Um extraterrestre que se apaixona pelo carnaval. Uma paixão mais que improvável. Um lobo bom. Políticos mais que espertos. E uma versão mais que divertida sobre os verdadeiros descobridores do Brasil. Esses são os personagens e as histórias que você encontra nesse livro, hilário, de Marc Souz. Crônicas da vida real, ou, quase real, escritas de forma criativa e leve por este escritor estreante, que nos mostra um lado peculiar do dia a dia.

ISBN: 9788582550687
Autor(es):  Marc Souza
Acabamento: Brochura
N.Páginas: 132
Editora: Planeta Azul
Edição: 1ª
Disponibilidade: "Sob demanda - Após confirmação do pagto. a produção ocorrerá em até 7 dias úteis + prazo de entrega dos Correios"

Marc Souza

Marcelo Otávio de Souza é o verdadeiro nome de Marc Souza, contista, cronista e como ele mesmo diz; um arremedo de poeta. O nome Marc Souza surgiu para que Marcelo escrevesse na internet, acreditava que para ter sucesso teria que ter um nome artístico, e assim, ele passou os últimos anos escrevendo, e publicando seus textos, a maioria na internet, sob este pseudônimo. Nascido em 18 de agosto de 1975, na cidade de Dracena no interior de São Paulo, Marc Souza, mora hoje na cidade Birgui, também no interior de São Paulo. Casado. Funcionário Público dedica os momentos de folga para viajar nas letras. Para transformar delírios em realidades nas páginas em branco que encontra. Delírios que estão transpostos nas páginas desse seu primeiro livro, onde Marc discorre sobre a vida, sobre pessoas. Páginas as quais Marc fala sobre as mais prováveis e improváveis situações.


Após motim na cadeia, 24 presos vão parar em hospital na capital do Acre

Quésia MeloDo G1 AC
Motim começou após protesto de detentos contra revista em cela do presídio (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre)Motim começou após protesto de detentos contra revista em cela do presídio (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre)
Um motim no presídio Francisco d’Oliveira Conde, em Rio Branco (AC), terminou com 24 detentos hospitalizados na sexta-feira (19). A revolta se deu após revista na unidade prisional em decorrência dos ataques que têm ocorrido no estado ao longo desta semana. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, os atentados são uma represália de criminosos à morte de um suspeitoem troca de tiros com a PM na terça-feira (16).
Os portões do Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb), para onde foram levados os detentos feridos, foram fechados e a área ao redor foi interditada. A circulação no unidade foi restringido e a troca de acompanhantes, impedida.
Segundo o diretor de operações da Polícia Militar (PM-AC), coronel Marcos Kimpara, um detento passou por cirurgia e três permanecem internados neste sábado.
"Durante a ação, não foram usadas armas letais para conter os detentos e os policiais também ficaram feridos. Outros detentos receberam atendimento no presídio mesmo. Os policiais feridos fizeram todos os exames de corpo delito. A polícia usou a força física necessária para conter os internos, era uma situação simples, foram verificar uma denúncia e os presos se revoltaram", disse Kimpara.
O motim começou após uma revista em uma das celas do Pavilhão K do presídio. Segundo o coronel, os internos se revoltaram e bateram grades, além de queimarem colchões. A situação foi controlada após 40 minutos. Kimpara afirma que, caso seja necessário, devem ser feitas novas revistas.
"Não há como o crime querer enfrentar os sistemas de segurança pública. O Estado precisa agir dentro da legalidade, mas também com muita rigidez e afinco. As operações vão continuar, não há prazo para ser encerrado até que tudo volte à normalidade e, se for necessário, vamos fazer novas revistas no presídio", afirma.
Início dos ataques
A onda de atentados iniciou após Macio Pires Teles do Nascimento, de 18 anos, morrer em uma troca de tiros com a polícia, na terça (16) no bairro Vila Acre. Segundo a polícia, Nascimento fez um família refém durante um assalto e, ao tentar fugir, entrou em confronto com a PM e foi baleado.
A polícia chegou a informar  que Nascimento era menor de idade. A informação foi corrigda depois pelo Instituto Médico Legal (IML).
Após uma madrugada com nove ocorrências, entre elas a perda total do arquivo cultural do Parque Capitão Círiaco, o secretário de Segurança Pública, Emylson Farias, anunciou o reforço de 373 membros das polícias Militar, Civil, Federal e Rodoviária Federal (PRF), Exército, Corpo de Bombeiros, Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTrans). Representantes do Ministério Público (MP-AC) e do Judiciário participam da operação.
Na segunda noite, na quinta-feira (17), cinco cidades acreanas sofreram algum tipo de atentado, segundo informações da Segurança Pública. Ao todo, houve o registro de 16 ocorrências e 34 foram presas suspeitas de envolvimento nos ataques.
Em coletiva de imprensa, nesta sexta (19), a Segurança Pública apontou uma redução no número de ataques no Acre durante a madrugada. Na terceira noite de atentados, foram registradas quatro ocorrências. Ao todo, 12 pessoas foram presas e dois adolescentes apreendidos.
Detentos foram encaminhados para o Huerb após motim em presídio (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre)Detentos foram encaminhados para o Huerb após motim em presídio (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre)

Na dúvida entre iPhone 6 e Moto X Force? Conheça as telas e outros detalhes

iPhone 6 e o Moto X Force figuram entre as opções para quem busca um celular com especificações superiores, mas que não deseja um dos smartphones premium de 2016. O celular da Apple chegou ao Brasil em 2014 com preço a partir de R$ 3.199. Por sua vez, osmartphone da Motorola desembarcou por aqui em 2015 pelo valor de R$ 2.999. Cada um tem seus próprios benefícios: enquanto o iPhone 6 tem tela de 4,7 polegadas com alta resolução, o X Force oferece um display "inquebrável", segundo a fabricante.
Qual deles vale a pena? Eis a pergunta que ajudamos a responder neste texto, levando em consideração as respectivas especificações. Você vai encontrar detalhes sobre memória RAM, câmera, processador e design, entre outros.
iPhone 6 ou Moto X Force: veja comparativo de preço e ficha técnica (Foto: Arte/TechTudo)iPhone 6 ou Moto X Force: veja comparativo de preço e ficha técnica (Foto: Arte/TechTudo)
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Design
O iPhone 6 apresenta design elegante e mais fino do que o concorrente, com medidas de 138,1 x 67 x 6,9 mm e peso de 129 gramas. Já o Moto X Force é mais robusto e pesado, com dimensões de 149,8 x 78 x 9,2 mm e peso de 169 gramas. Ao menos o celular da Motorola (uma empresa da Lenovo) é resistente a água, um atributo bem-vindo em especial entre os mais estabanados.
iPhone 6 oferece um design metálico mais elegante, fino e leve do que concorrente da Motorola (Foto: Lucas Mendes/TechTudo)iPhone 6 oferece um design metálico mais elegante, fino e leve do que concorrente da Motorola (Foto: Lucas Mendes/TechTudo)
O revestimento da traseira do Moto X Force pode ser de couro legítimo, nylon balístico ou soft touch, que é resistente e macio. Ao comprá-lo na loja Moto Maker, o consumidor pode personalizar diversos detalhes do telefone, como as cores da parte da frente e de trás, o anel onde a fica a câmera e até a marcação a laser que pode aparecer na traseira, com o nome ou mensagem.
Por sua vez, o iPhone 6 tem corpo metálico e parte frontal em vidro, com possibilidade de acabamento nas cores cinza espacial e prata. Em seu lançamento, ele era vendido em outras cores. O telefone tem botão Home com direito ao Touch ID, o leitor de impressões digitais da Apple.
Tela
O grande destaque na tela do Moto X Force é que ela promete ser à prova de trincas e estilhaços em caso de quedas acidentais. Ela tem 5,4 polegadas, resolução Quad HD (2560 x 1440 pixels) e painel em AMOLED. Já o smartphone da Apple tem display compacto de 4,7", e, apesar de ser comercializado como "tela Retina", a resolução é apenas HD (1334 x 750 pixels).
Tela do Moto X Force tem resolução maior do que iPhone 6, com Quad HD (Foto: Lucas Mendes/TechTudo)Tela do Moto X Force tem resolução maior do que iPhone 6, com Quad HD (Foto: Lucas Mendes/TechTudo)
Enquanto o Moto X Force oferece densidade de pixels de 540 ppi, o iPhone 6 traz 326 ppi. Com isso, telefone da Motorola tende a ser mais eficiente para rodar jogos com gráficos avançados e assistir a filmes. Para atividades mais simples, como redes sociais e navegação na internet, não se deve notar tanta diferença no dia a dia.
Câmera
O iPhone 6 tem câmera traseira com 8 megapixels, enquanto o Moto X Force é mais avançado no quesito, com 21 MP. O mesmo acontece com a câmera frontal do celular da Motorola, que também oferece maior resolução, com 5 MP – para selfies com flash, ideal para ambientes mais escuros –, contra a câmera de 1,2 MP do iPhone 6. É importante considerar, porém, que outros fatores podem influenciar na qualidade da câmera.
Galaxy S6 Edge ou iPhone 6 Plus? Comente no Fórum do TechTudo.
Câmeras do Moto X Force têm maior resolução do que no iPhone 6 (Foto: Luana Marfim/TechTudo)Câmeras do Moto X Force têm maior resolução do que no iPhone 6 (Foto: Luana Marfim/TechTudo)
Os dois celulares trazem recursos avançados para tirar fotos. O iPhone 6 tem abertura de f/2.2. Em complemento, há o suporte a HDR, detecção de rostos e registro de fotos panorâmicas, que somam até 43 megapixels.  Do outro lado está o smartphone da Motorola, com abertura de f/2.0, com foco automático, flash de LED duplo, HDR, fotos panorâmicas, modo noturno e ajustes de foco e exposição.
O celular da Motorola grava vídeos em 4K (a 30 fps), enquanto o aparelho da Apple se limita ao Full HD (1080p), com 30 e 60 fps. O iPhone 6 permite gravação em câmera lenta, time-lapse, tem estabilização de vídeo e zoom, enquanto o Moto X Force vem com função slow motion, estabilização, além de vídeos em HDR.
Especificações
O iPhone 6 é projetado com dois chips, um processador A8 com arquitetura de 64 bits e um coprocessador de movimento M8, para deixar o funcionamento mais fluido. O Moto X Force vem com o Snapdragon 810 octa-core (quad-core de 2,0 GHz e quad-core de 1,5 GHz), além de memória RAM de 3 GB.
Segundo o review do iPhone 6, mesmo com memória RAM de 1 GB, o aparelho se mostrou eficiente para as atividades do sistema, rodando inclusive aplicativos e games mais pesados sem travamentos.
iPhone 6 funciona com chip A8 e coprocessador M8 (Foto: Lucas Mendes/TechTudo)iPhone 6 funciona com chip A8 e coprocessador M8 (Foto: Lucas Mendes/TechTudo)
Quanto à bateria, o Moto X Force se destaca pela capacidade de 3.760 mAh, que deve durar mais de 15 horas e ainda sobrar, de acordo com os testes do TechTudoO carregamento rápido TurboPower ainda promete suprir 10 horas de carga com apenas 15 minutos de tomada, segundo a fabricante.
A bateria do iPhone 6 é menor, com 1.810 mAh, e não deve ter o mesmo rendimento do Moto X Force.Segundo a fabricante, a carga seria suficiente para até 14 horas de conversação em 3G e 10 horas de uso de internet 3G.
O iPhone 6 oferece armazenamento interno de 16 GB ou 64 GB, nos modelos disponíveis em 2016 na loja da Apple. Vale ressaltar que 16 GB tende a ser pouco para os usuários que preferem instalar muitos aplicativos e também salvam muitas fotos. Enquanto isso, o celular da Motorola sai de fábrica com 64 GB de armazenamento, além do suporte a cartão microSD de até 2 TB.
Sobre o sistema operacional, o iPhone 6 roda o iOS 9, atualizável para o iOS 10 e, conforme o padrão da Apple, o modelo deve receber mais updates da plataforma por ser um modelo recente. Já o Moto X Force roda Android 5.1.1 Lollipop, mas já pode ser atualizado para o Android 6.0 Marshmallow
Qual vale a pena?
Moto X Force tem preço mais barato e melhor custo-benefício (Foto: Lucas Mendes/TechTudo)Moto X Force tem preço mais barato e melhor custo-benefício (Foto: Lucas Mendes/TechTudo)
O Moto X Force é mais barato do que o concorrente, saindo atualmente por R$ 2.999, enquanto o iPhone 6 sai por 3.199 (16 GB) e R$ 3.499 (64 GB). Na maioria dos quesitos, o celular da Motorola oferece especificações mais avançadas, como tela resistente e maior, processador octa-core, memória RAM de 3 GB, bateria potente e câmera de 21 MP.
A preferência pelo iOS ou Android ainda é questão de gosto do usuário, mas os dois modelos estão atualizados para as versões mais recentes disponíveis em cada plataforma. Na conclusão, o Moto X Force tende a oferecer melhor custo-benefício para os usuários, pelas configurações avançadas e o preço ligeiramente mais baixo, principalmente ao compará-lo ao iPhone de 64 GB.
Tabela comparativa entre Moto X Force e iPhone 6 (Foto: Arte/TechTudo)Tabela comparativa entre Moto X Force e iPhone 6 (Foto: Arte/TechTudo)