segunda-feira, 4 de julho de 2016

Beber menos água no inverno pode trazer problemas sérios à saúde


Médicos revelam que o menor consumo de líquido no frio estimula infecções urinárias e calculo renal


As baixas temperaturas típicas do inverno provocam alterações no organismo que diminuem a sensação de sede e fazem com que muitas pessoas acabem reduzindo o consumo diário de água.
Porém, o que pouca gente sabe é que o risco de desidratação também existe no inverno, além de no frio há um aumento na incidência de infecções urinárias e problemas renais, por exemplo, pela falta do consumo de água e a ingestão excessiva de açúcares.
Para o endocrinologista Pedro Assed, mestre em endocrinologia pela UFRJ, nesta época de frio e diminuição da temperatura corporal é fundamental, para que não haja prejuízo da hidratação corporal, que se beba água com mais frequência.
“Os riscos para a saúde de uma baixa ingestão hídrica vão desde aumento da incidência da formação de cálculos renais, descompensação de doenças crônicas que dependem do volume de sangue circulante como anemias e hipertensão arterial sistêmica. Sintomas de desidratação, insuficiência renal aguda e ressecamento de mucosas também podem aparecer em casos de restrição hídrica mais intensa”, explica.
ara o médico Mauricio Rubinstein, Urologista-Chefe dos Departamentos de Cirurgia Minimamente Invasiva e Laparoscopia Urológica da Universidade Federal do Estado Rio de Janeiro, as infecções urinárias e os problemas renais são muito comuns nessa época do ano, justamente pela falta de água no corpo.
Os sintomas mais comuns da infecção urinária são: dor e ardência ao urinar; necessidade urgente de urinar e aumento da freqüência, embora o volume de urina geralmente seja pequeno; necessidade de se levantar freqüentemente à noite para urinar; e uma urina turva, sanguinolenta ou com odor fétido. Em alguns casos, pode haver o aparecimento súbito de febre e calafrios. Já no caso dos cálculos renais, os sintomas mais comuns são: forte dor lombar de inicio súbito, que pode irradiar para a parte anterior do abdomên e até mesmo para os genitais e parte interna da coxa. O quadro em sua maioria pode ser acompanhado de nauseas e vômitos”, esclarece.

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