A MISSÃO
A missão era simples:
Ele se infiltraria entre nós, humanos, e repassaria aos seus superiores
informações sobre o nosso planeta e sobre a raça humana. Nada poderia
passar despercebido. Nada. Tudo seria relatado, inclusive a forma como nós vivemos e, é claro, protegemos nossos recursos, e como os
utilizamos.
Quanto a “eles”, seus superiores, cabia, a partir das informações passadas,
elaborar um plano para invadir o nosso planeta. De forma pacífica ou... Bem, deixa pra lá.
Tão logo chegou ao nosso planeta,
ele começou a trabalhar. Afinal, não
tinha tempo a perder, pois o
futuro da sua raça dependia dele. Seu planeta estava agonizando. Morrendo.
Segundo estudiosos, estava prestes a desaparecer, a se desintegrar, no tempo
e no espaço. Portanto, cada minuto era de grande valia.
Viajou o mundo todo. Conheceu todos os países. Todos os povos. Todos os
costumes. Por último chegou ao Brasil. Viajou por todo o país. Conheceu todo o
país, inclusive Brasília.
Então, depois de um trabalho apurado de coleta de informações e espionagem, ele entrou em contato
com seus superiores, aliás, seu primeiro e último. Este contato foi de forma
simples e direta:
Esqueçam este lugar. Volto logo, logo. Após o carnaval.
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